Monday, October 30, 2006
ABRE ASPAS
Os rapazes são mesmo dignos do lugar que estão ocupando na nova cena musical. Tocam bem, têm um repertório de letras divertidas, com uma sonoridade agradável, que quase lembra o Mundo Livre, só que eles gritam. E é bom. Bom mesmo. Massa, como se diz em Recife. O palco do Tim Stage não estava cheio ainda, o que foi ótimo para quem queria dançar, e tinha muita gente querendo. O som ajudou. Sem filas no banheiro, sem filas no bar, o show rolou tranqüilamente, abrindo para Patty Smith... Patty rocks!!!
FECHA ASPAS
Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Tá, não é medo, é preguiça mesmo, vocês sabem. "Agradável" é um adjetivo que devia ser banido para sempre do vocabulário de todas as línguas para nunca mais ser usado para se referir a coisas que definitivamente não merecem ser xingadas disso. Parece a Marília Pêra naquela novela que ela era pobre e ficava rica e só falava "concordo plenamente". "Agradável". Agradável pra mim tem que ser meu edredon, meu travesseiro.
Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Show pra quinze mil pessoas abrindo pro Basement Jaxx. DejaVu Tim Festivalesco? Avua urubu rei.
ABRE PARÊNTESES
Bom dia Brasil! Tudo bem? Tudo! Vou ali embaixo tomar café da manhã. Nos falamos de NY. Beijo, me liga!
FECHA PARÊNTESES
ABRE COLCHETE
Patti Smith é com i, só pra dar um toque pro editor do site.
FECHA COLCHETE
Os rapazes são mesmo dignos do lugar que estão ocupando na nova cena musical. Tocam bem, têm um repertório de letras divertidas, com uma sonoridade agradável, que quase lembra o Mundo Livre, só que eles gritam. E é bom. Bom mesmo. Massa, como se diz em Recife. O palco do Tim Stage não estava cheio ainda, o que foi ótimo para quem queria dançar, e tinha muita gente querendo. O som ajudou. Sem filas no banheiro, sem filas no bar, o show rolou tranqüilamente, abrindo para Patty Smith... Patty rocks!!!
FECHA ASPAS
Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Tá, não é medo, é preguiça mesmo, vocês sabem. "Agradável" é um adjetivo que devia ser banido para sempre do vocabulário de todas as línguas para nunca mais ser usado para se referir a coisas que definitivamente não merecem ser xingadas disso. Parece a Marília Pêra naquela novela que ela era pobre e ficava rica e só falava "concordo plenamente". "Agradável". Agradável pra mim tem que ser meu edredon, meu travesseiro.
Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Show pra quinze mil pessoas abrindo pro Basement Jaxx. DejaVu Tim Festivalesco? Avua urubu rei.
ABRE PARÊNTESES
Bom dia Brasil! Tudo bem? Tudo! Vou ali embaixo tomar café da manhã. Nos falamos de NY. Beijo, me liga!
FECHA PARÊNTESES
ABRE COLCHETE
Patti Smith é com i, só pra dar um toque pro editor do site.
FECHA COLCHETE
Friday, October 27, 2006
LA de novo. Hoje fizemos dois shows aqui, o que contabiliza quatro shows em LA. Agora posso ser feliz de dizer que já tocamos mais vezes em LA do que no Rio de Janeiro ou em Belo Horizonte. Chegamos do Arizona às nove da manhã, fomos direto pra UCLA. Úcla. Fizemos um line check, comemos comidas de universitários saudáveis e tocamos ao meio dia. O som tava horrível, meio um pocket bocket show, mas tinha TANTA gente cantando as músicas e tão feliz que estavam nos vendo de graça que foi um puta showzinho. Vendemos mais de duzentos dólares de merchandising em menos de quinze minutos e fomos embora felizes.
Chegamos ao Echo, o outro clube, tipo a uma e meia da tarde. Roberta veio me pegar, fomos tentar comprar um costume pro Haloween. "Véio, vou te levar num lugar muito underground, a coisa mais cara custa cinco dólares". E lá vai a Robertinha guiando que nem uma louca até um bairro mexicano (tá, qual bairro não é mexicano aqui em LA?). Daí ela para na frente de uma laundry cheia de coisas horríveis penduradas, "é aqui!". Até que tinha umas fantasias mais elaboradas lá dentro, tinha umas infláveis pra quem quisesse ir de dona redonda. Como eu não queria morrer de calor acabei não comprando nada. Fomos depois num brechó horrível com cheiro de vômito e acabamos lá na Ross Dress For Less. Quase comprei um colete da LeTigre de nylon, lindo, mas o zíper tava zoado e como eu não tenho mais espaço na mala, resolvi largar mão. Voltamos pro Echo depois de um trânsito horrível, passamos o som e pela primeira vez depois de Portland tivemos uma PASSAGEM DE SOM. Mr. Mike Bell fez tudo o que estava com vontade e o som ficou INCRÍVEL. Fomos comer uma bobagem num café do lado do clube e subimos no palco às dez e meia da noite.
Eu fiquei assustado. No começo eu achei que fosse eco da sala, mas não era. Eram as pessoas cantando TODAS as músicas. Que nem no show do Airon. Foi um dos melhores shows até agora de todas as toures fora do Fracil.
PARENTESES PAU NO CU DO BRASIL IL IL IL ILL
(Disseram que tem gente falando que eu subi nas tamancas, expressãozinha mais da fazenda, porque ando falando mal do Brasil. Eu nunca gostei de morar lá, até me mudei pra nova iórque nos idos de 97 mas voltei depois de um ano porque nada mais brasileiro que viver no primeiro mundo uma vida de terceiro. Quem gosta do Brasil meus parabéns. Eu não gosto. Se eu tivesse um passaporte estrangeiro já tinha me mudado faz tempo, agora com a banda, com contratos, documentos, quem sabe eu comece a me estabelecer em algum lugar decente. Mas só com todos os papéis porque eu não nasci pra ser ilegal e pobre em lugar nenhum do mundo.)
Agora daqui a pouco vamos pra San Francisco. E o ônibus Zune vai nos deixar... vou sentir falta do meu cafofo com pé direito duplo e dvd e ar condicionado e cinco travesseiros. Mas é pra frente que a gente vai, daqui a pouco estamos na Europa de novo e eu não vejo a hora de ir pra Paris, pra Suécia, Dinamarca, Grécia, Itália... comer comida boa de verdade. E daí dia 14 de dezembro voltar pro Brasil pra ver quem importa porque eu não aguento mais de saudades. Tá foda. Muito.
Chegamos ao Echo, o outro clube, tipo a uma e meia da tarde. Roberta veio me pegar, fomos tentar comprar um costume pro Haloween. "Véio, vou te levar num lugar muito underground, a coisa mais cara custa cinco dólares". E lá vai a Robertinha guiando que nem uma louca até um bairro mexicano (tá, qual bairro não é mexicano aqui em LA?). Daí ela para na frente de uma laundry cheia de coisas horríveis penduradas, "é aqui!". Até que tinha umas fantasias mais elaboradas lá dentro, tinha umas infláveis pra quem quisesse ir de dona redonda. Como eu não queria morrer de calor acabei não comprando nada. Fomos depois num brechó horrível com cheiro de vômito e acabamos lá na Ross Dress For Less. Quase comprei um colete da LeTigre de nylon, lindo, mas o zíper tava zoado e como eu não tenho mais espaço na mala, resolvi largar mão. Voltamos pro Echo depois de um trânsito horrível, passamos o som e pela primeira vez depois de Portland tivemos uma PASSAGEM DE SOM. Mr. Mike Bell fez tudo o que estava com vontade e o som ficou INCRÍVEL. Fomos comer uma bobagem num café do lado do clube e subimos no palco às dez e meia da noite.
Eu fiquei assustado. No começo eu achei que fosse eco da sala, mas não era. Eram as pessoas cantando TODAS as músicas. Que nem no show do Airon. Foi um dos melhores shows até agora de todas as toures fora do Fracil.
PARENTESES PAU NO CU DO BRASIL IL IL IL ILL
(Disseram que tem gente falando que eu subi nas tamancas, expressãozinha mais da fazenda, porque ando falando mal do Brasil. Eu nunca gostei de morar lá, até me mudei pra nova iórque nos idos de 97 mas voltei depois de um ano porque nada mais brasileiro que viver no primeiro mundo uma vida de terceiro. Quem gosta do Brasil meus parabéns. Eu não gosto. Se eu tivesse um passaporte estrangeiro já tinha me mudado faz tempo, agora com a banda, com contratos, documentos, quem sabe eu comece a me estabelecer em algum lugar decente. Mas só com todos os papéis porque eu não nasci pra ser ilegal e pobre em lugar nenhum do mundo.)
Agora daqui a pouco vamos pra San Francisco. E o ônibus Zune vai nos deixar... vou sentir falta do meu cafofo com pé direito duplo e dvd e ar condicionado e cinco travesseiros. Mas é pra frente que a gente vai, daqui a pouco estamos na Europa de novo e eu não vejo a hora de ir pra Paris, pra Suécia, Dinamarca, Grécia, Itália... comer comida boa de verdade. E daí dia 14 de dezembro voltar pro Brasil pra ver quem importa porque eu não aguento mais de saudades. Tá foda. Muito.
Sunday, October 22, 2006
Poizé, a piada já veio pronta e perdeu a graça faz um tempão. Agora estamos indo pra Houston, Texas. Amanhã vamos viajar até o Arizona pra tocar depois de amanhã em Tempe. Bem esquisito o fim dessa tour. De LA para Dallas? De Houston para Tempe? Bem, graças a deus nosso motorista é fudido. Ele dirige vinte horas sem ficar com sono, eu que nem quero saber o que ele toma porque posso ficar afim de tomar também. Dormir pra que, dormir pra que? E eu jurei que até amanhã eu não vou comer mais nada. Aqui no Texas até a água tem pimenta do reino, sushi tem pimenta do reino. Eu pedi um side de vegetais no vapor e adivinha? Tudo com pimenta do reino. Meu deus, socorro.
Saturday, October 21, 2006
Hoje rolou mais uma treta com o tour manager nazista do Ladytron. Nunca comentamos muito isso porque sei lá. Desde o primeiro show ele foi escroto. Ele é sueco, eu não sei como as pessoas se tratam na Suécia, mas levando em conta como os Ladytrons nos tratam, e eles nos tratam MUITÍSSIMO bem, eu chego a conclusão que o Hans, esse é o nome do desgraçado, é um nazista imbecil. No primeiro show, em Miami, estamos pra entrar no palco e ele chega e fala, ríspido: "Vocês estão cinco minutos atrasados, se isso acontecer de novo eu vou ser obrigado a cortar o set de vocês". Como nem sabíamos quem era aquela pessoa tão caricata, começamos a nos perguntar em português quem era aquele imbecil e subimos no palco. Depois as coisas foram ficando cada vez mais tensas, ele atrasando cada vez mais a passagem de som do Ladytron e nós a cada dia com menos tempo pra passar o som.
Até que o mal estar se instaurou em Lawrence, Kansas. Estávamos todos animadíssimos de tocar lá, no mesmo teatro que tocamos da outra vez com o Diplo. Chegamos cedinho, fomos nos mesmo brechó que conhecemos da outra vez, almoçamos com o Daniel num italiano incrível, tomamos sorvete. Daí na hora de passar o som, o drama. Teríamos quarenta minutos pra montar nosso equipamento e passar o som. Só que o povo do teatro estava com dificuldade para patchear os cabos dos nossos monitores. Enquanto eles iam ligando os cabos, eu ia passando a bateria. Depois o baixo, depois a guitarra da Ana, blablalba. Daí quando finalmente íamos passar os monitores do palco, o Hans, ou Cakes, como o apelidamos, chegou e ficou pressionando o Mike, nosso técnico, dizendo que só tínhamos mais dez minutos antes dele mandar abrir as portas.
Agora eu pergunto, quem decide que horas as portas abrem é o promoter da casa, não um tour fucking manager. Mas tudo bem, começamos a passar uma música e de repente o microfone do bumbo da bateria parou de falar. Continuamos passando a música e o Cakes veio pra perto do palco e avisou o Eduardo que ele ia abrir a porta. Tudo bem, disse o Edu, pode abrir, a gente tá acabando de passar a música. Eu estava lá preocupado com o som do bumbo, quando eu vejo, o Cakes está em cima do nosso palco, gritando com as meninas. Ele está com as duas mãos na guitarra da Luíza Sá, tipo pra ela parar de tocar, gritando GET OUT, GET OUT, como a Donatella do Saturday Night Live. Ele gritava na cara da Lovefoxxx GO AWAY, GO AWAY!, tipo dando um piti mesmo, desses bem da bicha louca. Eu fiquei olhando pra cara dele. As meninas desceram do palco, atordoadas, eu continuei lá e comecei a tocar de novo a bateria, falando no microfone AREN'T YOU GONNA TELL ME TO STOP? SWEDISH ASHOLE. Saí da bateria e o povo que estava já lá na frente do palco não entendendo nada. Ele gritou com as meninas na frente do público. Meu sangue estava fervendo. Eu peguei minhas baquetas e saí pelo teatro procurando o desgraçado, eu ia enfiar as baquetas na cara dele. Fui pro ônibus, as meninas chorando e eu descontrolado falei: EU NÃO VOU TOCAR HOJE. Pronto, mal estar. Fomos lá, desmontamos o palco, conversamos com os fãs que estavam lá e viram o desgraçado dar escândalo. Não entendo porque ele mandou a gente parar. Era problema NOSSO se estávamos passando som na frente do público. Já estávamos acabando, era mais um minuto. O mais legal é que tinha um povo do Pitchfork ali na frente do palco e ligou pra gente no dia seguinte querendo fazer uma matéria sobre a "guerra do CSSXLadytron". Calma, não era pra tanto, disseram. Eu por mim já jogava a merda no ventilador aquele dia. Filho da puta, só grita com menina. Nem chegou perto de mim pra mandar eu parar de tocar. Pussy.
Depois desse dia eu nunca mais olhei na cara dele, só aquele dia que eu olhei pra tentar mirar a garrafa de Dr Pepper na cabeça dele.
Daí hoje, aconteceu de novo.
Austin, Texas. Puta cidade do caralho, o lugar do show era do caralho. Passamos o som direito, porque depois daquele dia em Lawrence os Ladytrons tem passado o som mais cedo para nós termos mais tempo pra passar o nosso. Daí acabada a passagem de som, fomos pro camarim. Chegamos lá, era um só pras duas bandas. O Cakes estava no cantinho no computador, nem olhamos pra ele, sentamos no sofá, pegamos uma cerveja. Deu dois minutos, o desgraçado levantou e falou "Temo que vocês tenham que ficar no ônibus hoje, podem sair daqui." "I'm afraid you'll have to hang out in the bus". Ce tá com medo, codorna sueca? É bom ficar mesmo porque de agora em diante você vai ver o que eu faço quando não gosto de alguém.
Eu nem olhei na cara dele, saí da salinha. Pronto, peguei raiva da banda inteira agora. Estou com bode do Ladytron inteiro por causa desse filho da puta sueco do caralho. Pau no cu de after party, pau no cu de remix do caralho, pau no cu do caralho alado. Eu quero que eles todos peguem fogo com todos aqueles teclados caros. Diga-me com quem andas e direi quem você é. É tipo isso. Dai no meio de This Month, na paradinha, dediquei a música pro Hans. I'll be rude, I'll be rude, so rude. E quando a música acabou, eu insisti e falei "essa música é dedicada ao tour manager do Ladytron". E a Love emendou,"He's a very mean man". "Yeah, he's an asshole". Pau no cu. Agora que só faltam dois shows, acabou a amizade, pra mim a piada tá pronta.
Friday, October 20, 2006
Meu deus. Estou ficando verde de tanto andar nesse ônibus. Estamos indo de Solana Beach na California para Dallas no Texas. Eu acho que essa viagem é quase como fazer Acre-São Paulo. Deus me ajude. Eu dormi, tentei jogar todos os jogos do XBox 360 mas eu descobri que não tenho capacidade cognitiva suficiente para jogar mais de cinco minutos de nenhum deles. Tentei assistir Lost Highway e dormi de novo no meio, antes da Patricia Arquette ficar loira. Acordei, fiz o remix do Loney, Dear. Ficou ducaralho, super da dança. Festa, por favor. Tá triste vai ler um livro, vai rezar, tomar um remédio, cortar os pulsos, qualquer coisa. Me erra.
Daí chegamos aqui no meio do nada no oeste do Texas às dez da noite e estou fritando nesse days inn do caralho. O Mike tá assistindo a maratona daquele programa do Discovery Channel das mediuns que ajudam a polícia. E eu não fiz laundry, saco. Estou baixando os episódios de CSI que eu ainda não baixei e olhando fotolog alheio e pensando COMO É BOM ERRAR E APRENDER. Como tem gente errada nesse mundo, meu deus do céu. Eu ainda vou apagar meu fotolog e meu orkut pra não ter mais contato com esse tipo de coisa.
Pronto, passou. Estou ouvindo meu remix e achando foda. Núbio. Vou mandar pro Tony aproveitando essa conexão rápida.
Queria baixar umas fotos da minha câmera mas eu perdi a porra do cabo na bagunça do ônibus. O ônibus está chegando num estágio além da favela. Eu tive uma crise e arrumei tudo que era meu e estava espalhado na salinha do fundo. Joguei um saco de roupa fora de novo, desapego é o bicho. Joguei tênis, calça, moletom. Saco, dei meu moletom d'Amonstro pro Steve Aoki. Merda, bosta cu. Ele é milionário e eu dou meu moletom preferido pra ele? Merda. Snif. Maldita vodka, pelo menos era Absolut e nem tive ressaca. Coitada da Diana, irmã da Luíza. Ela estava fazendo o drink mais kamikaze que eu já tive notícia até então: Jager com vodka. Eu parei de trabalhar com Jager, aposentei. Ainda acho uma bebida charmosa, mas como a maioria das coisas bonitas, só serve pra olhar mesmo. Só de pensar em misturar Jager com vodka meu estômago queima. Bom, eu queria era ter um frontalzinho aqui pra dar um cochilo até às nove da manhã. O café da manhã dessa rede é bem bom, vou me permitir um momentinho de indulgência amanhã cedo e comer um penne pequeno sem alho, claro. Claro que não, vou me jogar na omelete com hash browns, tia. Pelamordedeus, Jezuzinho, olhe por essa gente rápido. Ah, estou falando disso sim, caso você não saiba. Achei bem baiano, é esse tipo de coisa que eu vou fingir que nunca existiu quando eu voltar pro Brasil. É por isso que o Brasil vai continuar sendo um grande SBT por muito tempo ainda. Muito triste. Tá, vou ler um livro.
E só pra constar: (eu caguei o cabelo da Margie Simpson tão grande que minha cabeça bateu no teto do banheiro)
//www.myspace.com/XXXXXXXXX (censurei para evitar stalkers e afins)
hi! my friend matt and i are writers for the simpsons. we love you
guys. we saw you with ladytron. unfortunately your show on the 26th at
the echo is sold out!!!
do you think we can come anyway? in return i will give you a limited
edition simpsons card game and some candy.
É esse tipo de coisa que vem acontecendo com a gente... Me vê um penne grande com muito alho, por favor.
Daí chegamos aqui no meio do nada no oeste do Texas às dez da noite e estou fritando nesse days inn do caralho. O Mike tá assistindo a maratona daquele programa do Discovery Channel das mediuns que ajudam a polícia. E eu não fiz laundry, saco. Estou baixando os episódios de CSI que eu ainda não baixei e olhando fotolog alheio e pensando COMO É BOM ERRAR E APRENDER. Como tem gente errada nesse mundo, meu deus do céu. Eu ainda vou apagar meu fotolog e meu orkut pra não ter mais contato com esse tipo de coisa.
Pronto, passou. Estou ouvindo meu remix e achando foda. Núbio. Vou mandar pro Tony aproveitando essa conexão rápida.
Queria baixar umas fotos da minha câmera mas eu perdi a porra do cabo na bagunça do ônibus. O ônibus está chegando num estágio além da favela. Eu tive uma crise e arrumei tudo que era meu e estava espalhado na salinha do fundo. Joguei um saco de roupa fora de novo, desapego é o bicho. Joguei tênis, calça, moletom. Saco, dei meu moletom d'Amonstro pro Steve Aoki. Merda, bosta cu. Ele é milionário e eu dou meu moletom preferido pra ele? Merda. Snif. Maldita vodka, pelo menos era Absolut e nem tive ressaca. Coitada da Diana, irmã da Luíza. Ela estava fazendo o drink mais kamikaze que eu já tive notícia até então: Jager com vodka. Eu parei de trabalhar com Jager, aposentei. Ainda acho uma bebida charmosa, mas como a maioria das coisas bonitas, só serve pra olhar mesmo. Só de pensar em misturar Jager com vodka meu estômago queima. Bom, eu queria era ter um frontalzinho aqui pra dar um cochilo até às nove da manhã. O café da manhã dessa rede é bem bom, vou me permitir um momentinho de indulgência amanhã cedo e comer um penne pequeno sem alho, claro. Claro que não, vou me jogar na omelete com hash browns, tia. Pelamordedeus, Jezuzinho, olhe por essa gente rápido. Ah, estou falando disso sim, caso você não saiba. Achei bem baiano, é esse tipo de coisa que eu vou fingir que nunca existiu quando eu voltar pro Brasil. É por isso que o Brasil vai continuar sendo um grande SBT por muito tempo ainda. Muito triste. Tá, vou ler um livro.
E só pra constar: (eu caguei o cabelo da Margie Simpson tão grande que minha cabeça bateu no teto do banheiro)
//www.myspace.com/XXXXXXXXX (censurei para evitar stalkers e afins)
hi! my friend matt and i are writers for the simpsons. we love you
guys. we saw you with ladytron. unfortunately your show on the 26th at
the echo is sold out!!!
do you think we can come anyway? in return i will give you a limited
edition simpsons card game and some candy.
É esse tipo de coisa que vem acontecendo com a gente... Me vê um penne grande com muito alho, por favor.
Wednesday, October 18, 2006
Los Angeles.
Chegamos muito cedo, viemos direto de São Francisco. Acordei umas oito da manhã com uma tarefa um pouco assustadora: conseguir um táxi em menos de uma hora pro Fe ir pro aeroporto. O ônibus estava parado na porta do John Aston Ford Theater, Cahuenga Boulevard. O google é o melhor amigo do homem nessas horas, achei o endereço certo do lugar com CEP e tudo. Peguei uns cinco números de táxis, na quarta tentativa consegui um que me garantiu que em quinze minutos uma unidade me atenderia. E veio mesmo, quando Jimmy, nosso motorista, veio nos chamar senti um gostinho de vitória. Los Angeles é uma cidade muito muito muito esquisita. É um Grand Theft Auto ao vivo. Bem, Fe foi pro aeroporto, eu fiquei arrumando minhas coisas. Achei meu celular que estava perdido fazia dias, acho que desde Portland. Ele caiu no buraco negro da minha mochila do computador e eu estava quase desistindo de procurar e comprando outro. Liguei pra Roberta, ela estava levando o marido dela em algum lugar e combinamos de encontrar lá pela uma da tarde.
Cochilei, joguei Lara Croft, fiquei na internet. Lá pelas onze e meia todos fomos pra uma sessão de fotos ali perto de Hollywood, em Thai City que eu jurava que era Korea Town. Eu, Luíza e Ira fomos no primeiro táxi. Chegamos lá no prédio do estúdio de fotos e uma placa avisava que aquela área tinha uma contaminação de tabaco e que estando ali e lendo aquilo você estava ciente que você poderia vir a ficar doente e até morrer e caso você estivesse grávida seu bebê poderia ficar defeituoso. Que simpático! Ficamos esperando o outro táxi com o resto do povo uma meia hora e nada, torcendo para não adoecermos e morrermos e caso estivéssemos grávidos, que nossos bebês nascessem sãos e perfeitos. Quarenta minutos depois, Edu ligou e disse que o outro táxi não tinha chegado até aquela hora e que era bom que nós fôssemos comer alguma coisa. Achamos um japonês/coreano e a comida era bem boa. Roberta chegou e fomos tirar as fotos. Era um editorial de moda, medo. Escolhi um cardigan de moletom mescla, me deram uma camiseta horrorosa com uma esfinge doirada com um tecido azul cintilante meio transparente e uma calça de bicha do Ultra Lounge. Fiquei deprimido e resolvi não reclamar pra tudo acabar mais rápido. Roberta não parava de falar e foi ótimo, o tempo passou mais rápido. Acabamos a sessão às cinco da tarde, voltamos pro teatro pra passar o som. Fui no carro com a Carol e a Luíza Sá. De novo o táxi dos outros não foi e voltei lá com a Roberta pra buscá-los.
Montamos nossas coisas rapidinho, passamos o som, ficou bem bem bom. O John Aston Ford Theater é um anfiteatro ao ar livre, atrás do palco havia uma montanha, uma floresta, tudo bem bucólico. Acabamos a passagem de som fui pro camarim, enchi meio copão de vodka com red bull e suco de cranberry e fui lá na mesa da mercha com a Robégua. O Rob, que vende as merchas do Ladytron estava muito azedo e tinha organizado uma fila imensa pra começar a vender. Só que ele ainda estava organizando as camisetas e bottons. Roberta aproveitou que a fila passava na frente da nossa mesa e vendeu muito pro povo da fila. Muita gente comprava nossas coisas e saía da fila sem comprar as coisas do Ladytron. Adoro a Roberta. No fim da noite ela tinha vendido mais de mil e duzentos dólares contra a média de setecentos dólares quando deixávamos tudo na mão do Rob. Enfim, ema ema ema. Fizemos o show, foi muito muito muito foda. O som estava incrível, as pessoas estavam ensandecidas, eu tomei mais uns quatro copos de vodka e pelo fim do show eu já estava possuído. Eu ficava oferecendo drinques pra todo mundo, HERE, GET SOME JESUS JUICE. E quando eu vi a garrafa de Absolut tinha acabado. No more Jesus Juice for me. Aproveitei que o Ladytron estava tocando e ia lá no camarim deles roubar bebida. O Cakes, o imbecil tour manager nazista deles, tinha colocado uma menina pra tomar conta do camarim deles. Eu fazia a louca e entrava lá falando com a Roberta "What drink Dani asked for? Gin? Vodka? Oh, yeah, vodka!" Daí eu enchia o copão de vodka e ainda pedia pra menina me arrumar um red bull. Quando o show deles estava acabando, como sempre fazemos, eu, Carol e Roberta fomos lá do lado do palco ficar mexendo com o Daniel. Uma hora o Cakes veio e enxotou a gente de lá, "Get out, get out, you can't stay here". Daí eu estava um demônio e gritei pra ele "Did you buy this land we're standing?", mandei ele se fuder. Carol me puxou pra fora do backstage, fomos la frente da pista e eu tive a brilhante idéia de jogar o conteúdo da minha garrafa de Dr.Pepper na cabeça do lazarento. Subi num platozinho que tinha do lado da pista e mirei. Girei a garrafa e, ui. Caiu tudo na cabeça do Stan, o técnico de backline. Daniel viu a cena e quase caiu no chão de tanto rir. Carolina ficou roxa de vergonha e me largou sozinho lá em cima daquela pedra, Robégua falou "Nó, véio, que paia, errou tudo". Enfim, o show acabou, fomos pro camarim, eu fiquei me desculpando com os Ladytrons, todo mundo muito bêbado e feliz. Fomos pra festa do Steve Aoki e só lembro do ocorrido porque tirei muitas fotos. E a pior ressaca moral: eu dei meu moletom preferido dAmonstro pro Steve Aoki. Saco. Puta que pariu.
Chegamos muito cedo, viemos direto de São Francisco. Acordei umas oito da manhã com uma tarefa um pouco assustadora: conseguir um táxi em menos de uma hora pro Fe ir pro aeroporto. O ônibus estava parado na porta do John Aston Ford Theater, Cahuenga Boulevard. O google é o melhor amigo do homem nessas horas, achei o endereço certo do lugar com CEP e tudo. Peguei uns cinco números de táxis, na quarta tentativa consegui um que me garantiu que em quinze minutos uma unidade me atenderia. E veio mesmo, quando Jimmy, nosso motorista, veio nos chamar senti um gostinho de vitória. Los Angeles é uma cidade muito muito muito esquisita. É um Grand Theft Auto ao vivo. Bem, Fe foi pro aeroporto, eu fiquei arrumando minhas coisas. Achei meu celular que estava perdido fazia dias, acho que desde Portland. Ele caiu no buraco negro da minha mochila do computador e eu estava quase desistindo de procurar e comprando outro. Liguei pra Roberta, ela estava levando o marido dela em algum lugar e combinamos de encontrar lá pela uma da tarde.
Cochilei, joguei Lara Croft, fiquei na internet. Lá pelas onze e meia todos fomos pra uma sessão de fotos ali perto de Hollywood, em Thai City que eu jurava que era Korea Town. Eu, Luíza e Ira fomos no primeiro táxi. Chegamos lá no prédio do estúdio de fotos e uma placa avisava que aquela área tinha uma contaminação de tabaco e que estando ali e lendo aquilo você estava ciente que você poderia vir a ficar doente e até morrer e caso você estivesse grávida seu bebê poderia ficar defeituoso. Que simpático! Ficamos esperando o outro táxi com o resto do povo uma meia hora e nada, torcendo para não adoecermos e morrermos e caso estivéssemos grávidos, que nossos bebês nascessem sãos e perfeitos. Quarenta minutos depois, Edu ligou e disse que o outro táxi não tinha chegado até aquela hora e que era bom que nós fôssemos comer alguma coisa. Achamos um japonês/coreano e a comida era bem boa. Roberta chegou e fomos tirar as fotos. Era um editorial de moda, medo. Escolhi um cardigan de moletom mescla, me deram uma camiseta horrorosa com uma esfinge doirada com um tecido azul cintilante meio transparente e uma calça de bicha do Ultra Lounge. Fiquei deprimido e resolvi não reclamar pra tudo acabar mais rápido. Roberta não parava de falar e foi ótimo, o tempo passou mais rápido. Acabamos a sessão às cinco da tarde, voltamos pro teatro pra passar o som. Fui no carro com a Carol e a Luíza Sá. De novo o táxi dos outros não foi e voltei lá com a Roberta pra buscá-los.
Montamos nossas coisas rapidinho, passamos o som, ficou bem bem bom. O John Aston Ford Theater é um anfiteatro ao ar livre, atrás do palco havia uma montanha, uma floresta, tudo bem bucólico. Acabamos a passagem de som fui pro camarim, enchi meio copão de vodka com red bull e suco de cranberry e fui lá na mesa da mercha com a Robégua. O Rob, que vende as merchas do Ladytron estava muito azedo e tinha organizado uma fila imensa pra começar a vender. Só que ele ainda estava organizando as camisetas e bottons. Roberta aproveitou que a fila passava na frente da nossa mesa e vendeu muito pro povo da fila. Muita gente comprava nossas coisas e saía da fila sem comprar as coisas do Ladytron. Adoro a Roberta. No fim da noite ela tinha vendido mais de mil e duzentos dólares contra a média de setecentos dólares quando deixávamos tudo na mão do Rob. Enfim, ema ema ema. Fizemos o show, foi muito muito muito foda. O som estava incrível, as pessoas estavam ensandecidas, eu tomei mais uns quatro copos de vodka e pelo fim do show eu já estava possuído. Eu ficava oferecendo drinques pra todo mundo, HERE, GET SOME JESUS JUICE. E quando eu vi a garrafa de Absolut tinha acabado. No more Jesus Juice for me. Aproveitei que o Ladytron estava tocando e ia lá no camarim deles roubar bebida. O Cakes, o imbecil tour manager nazista deles, tinha colocado uma menina pra tomar conta do camarim deles. Eu fazia a louca e entrava lá falando com a Roberta "What drink Dani asked for? Gin? Vodka? Oh, yeah, vodka!" Daí eu enchia o copão de vodka e ainda pedia pra menina me arrumar um red bull. Quando o show deles estava acabando, como sempre fazemos, eu, Carol e Roberta fomos lá do lado do palco ficar mexendo com o Daniel. Uma hora o Cakes veio e enxotou a gente de lá, "Get out, get out, you can't stay here". Daí eu estava um demônio e gritei pra ele "Did you buy this land we're standing?", mandei ele se fuder. Carol me puxou pra fora do backstage, fomos la frente da pista e eu tive a brilhante idéia de jogar o conteúdo da minha garrafa de Dr.Pepper na cabeça do lazarento. Subi num platozinho que tinha do lado da pista e mirei. Girei a garrafa e, ui. Caiu tudo na cabeça do Stan, o técnico de backline. Daniel viu a cena e quase caiu no chão de tanto rir. Carolina ficou roxa de vergonha e me largou sozinho lá em cima daquela pedra, Robégua falou "Nó, véio, que paia, errou tudo". Enfim, o show acabou, fomos pro camarim, eu fiquei me desculpando com os Ladytrons, todo mundo muito bêbado e feliz. Fomos pra festa do Steve Aoki e só lembro do ocorrido porque tirei muitas fotos. E a pior ressaca moral: eu dei meu moletom preferido dAmonstro pro Steve Aoki. Saco. Puta que pariu.
Tuesday, October 10, 2006
Salt Lake City. Utah. O estado quadrado, bem no meio. Chegamos aqui bem cedo. Ontem depois do show de Denver eu corri pro ônibus porque aquele frio não tinha graça e minha garrafa de vinho branco italiano mezzo ruim (eu não curto pinot grigio, saudades do muscadet) tinha acabado. Não teve banho ontem, poooorco. Nem precisou na verdade, eu não suei uma gota no show, estava frio até debaixo das luzes que somos autorizados a usar no show. Escovei meus dentes, usei meu water pik novo, fui pra salinha do fundo gravar um pouco, pus minha camiseta XXL do Suicidal Tendencies que eu comprei no brechó em Lawrence e fui pro meu cafofo. Assisti dois episódios de Medium, o último da primeira temporada e o primeiro da segunda e apaguei. O ônibus estava indo bem devagar, a tempestade de neve lá fora estava braba. Acordei as nove da manhã aqui na cidade mórmon. Fui com o Du e a Ira passear, achamos um shopping meio Disneylandia, meio Miami South Beach. Tomamos café ruim, logo depois almoçamos com o Daniel Ladytron num tailandês nesse mesmo shopping e o dia se resumiu a idas e vindas nesse mall. O clube onde vamos tocar é lá dentro também. E a melhor parte do dia até agora foi minha passada na Virgin Megastore onde eu comprei seis cds. Todos que eu já tinha e perdi.
Quando é que as bandas novas vão fazer cds que dão vontade de escutar?
Quando é que as bandas novas vão fazer cds que dão vontade de escutar?
Monday, October 09, 2006
Neve em outubro. Tá bom? Fim do mundo? Que vai acabar logo eu não duvido, ainda mais agora com esses coreanos patéticos. Logo explodem algumas bombas atômicas por aí, neguinho tá com o dedo coçando pra apertar o botãozinho. Mas neve em outubro é o fim da picada. Estamos em Denver, Colorado, fim do mundo. Não é tão fim do mundo quanto Cleveland, que me deixou deprimido e com sinusite. O hotel era ótimo, o Target atrás dele me proporcionou momentos consumistas incríveis. Mas eu odeio neve, sempre entra no meu olho. E congela minha bunda e meus dedos do pé. Agora estamos chegando no lugar do show, teremos cinco minutos pra descarregar o ônibus. Na neve. Snif. E vai ser o primeiro show depois do incidente com aquele imbecil do tour manager do Ladytron. Uma outra hora qualquer eu conto o que houve. Mas não tem nada a ver com o Ladytron em si. O Pitchfork já tá querendo fazer bafom disso. Tem bafom certo não, avoa daqui seus indies fofoqueiros.
Sunday, October 08, 2006
Denver, Colorado. Chegamos aqui no hotel lá pela hora do almoço. Eu e Mike fomos passear no Target, comprei um casaco, luvas e gorro, esfriou muito. Estava fazendo cinco graus, agora à noite está zero. Imagino no inverno como deve ser simpático. E imagino em Vancouver quanto está fazendo. Eu podia até entrar no Weather Channel pra descobrir mas estou com preguiça, nem quero imaginar. Eu até torço pra estar bem frio, eu durmo melhor, me visto melhor, sou uma pessoa mais feliz no frio. Depois fui comer num diner incrível ali do outro lado da rua e voltei ao Target. Comprei a segunda temporada de Medium, a segunda temporada de House e um Water Pik portátil. Adoro a américa, to super me identificando com a Sol.
Bem, só dei uma passadinha aqui. Vou voltar a gravar as coisas do CSS.
Bem, só dei uma passadinha aqui. Vou voltar a gravar as coisas do CSS.
Saturday, October 07, 2006
Bom, gente desocupada que lê blog realmente sabe como dar ibope para um bafo.
Vou tentar me abster de escrever sobre puxa sacosBARRAalpinistas sociaisBARRAafins por um tempo.
Tá, mentira.
Back to the basics.
Vou-te-xingar-no-meu-blog mode on.
"Ai, o Adriano é bafonzeiro". Eu? Por favor. Eu não sou é palhaço mesmo. E não tenho problema nenhum em falar as coisas direto. Meu estilo é menos sutil do que uma foto montada num flogao.
Se eu quisesse ter arrumado briga com aquela barata mexicana pobrecita eu tinha entrado no flogao brasil dele e escrito "Bicha, me paga o que você me deve ou CENSUREI ESSE PEDAÇO PARA POUPAR PESSOAS INOCENTES QUE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO"
Tipo isso. Eu não vou perder meu tempo mandando mensagens subliminares pra ninguém. Mensagem anônima não tem graça.
Vou tentar me abster de escrever sobre puxa sacosBARRAalpinistas sociaisBARRAafins por um tempo.
Tá, mentira.
Back to the basics.
Vou-te-xingar-no-meu-blog mode on.
"Ai, o Adriano é bafonzeiro". Eu? Por favor. Eu não sou é palhaço mesmo. E não tenho problema nenhum em falar as coisas direto. Meu estilo é menos sutil do que uma foto montada num flogao.
Se eu quisesse ter arrumado briga com aquela barata mexicana pobrecita eu tinha entrado no flogao brasil dele e escrito "Bicha, me paga o que você me deve ou CENSUREI ESSE PEDAÇO PARA POUPAR PESSOAS INOCENTES QUE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO"
Tipo isso. Eu não vou perder meu tempo mandando mensagens subliminares pra ninguém. Mensagem anônima não tem graça.
"lembranças do gnomo punheteiro que peidava mais do que qualquer outra coisa"
ou
"não mexa com quem está quieto= preste atenção pra não pisar sem querer na bosta porque ela vai feder"
ou ainda
"shit happens"
Acordamos em Chicago. Eram nove e meia da manhã, viemos direto de Columbus, Ohio. Não faço idéia da distância entre Columbus e Chicago, só sei que o ônibus rodou a noite inteira. Levantei, me troquei e fui com a Luíza comer um bagel com cream cheese e tomar café ruim. Já acostumei com café ruim, é aguado, não é amargo, desce fácil sem açucar. Café tomado, fui dar um rolê pela vizinhança onde o ônibus estava estacionado. Era muito cedo e estava tudo fechado, o brechó que tinha um monte de roupa de mendigo, a loja de cd com posters da Whitney, a pet shop. Entrei numa vendinha de uns iraquianos e comprei uma garrafa de Smart Water. Inventei que estou viciado nessa marca de água, uma água com eletrólitos. Não sei o que são eletrólitos mas essa água tem mais gosto de água que as outras águas. E custa o dobro também mas foda-se. Aqui é a terra do vamos gastar dinheiro e ainda bem que ele não falta.
Voltei pro ônibus, Luíza já tinha me abandonado no meio do café e quando entrei ela já estava na internet. Vim pra minha salinha aqui no fundo e comecei o mesmo ritual de sempre: email um, email dois, uol, myspace, orkut e fotolog. Inventei de achar essa ordem boa, tipo ordem de importância. E ok, confesso, eu entro todo dia no site da Erik!a pra me inteirar dos babadex bombators tupiniquins.
"Hmmm, que foto vou por no meu fotolog hoje?" É sempre esse dilema. Eu odeio fotolog mas tenho um já faz tempo e acho bom perder dez minutos por dia pensando no que eu vou por lá. Anteontem eu tinha feito um post protesto resgatando a época que fizemos ArtBitch. No meio dos meus friends/favorites você encontra o crême de la crême da futilidade fotológica mundial.
Por exemplo isso:
http://www.fotolog.com/jorkeee/?photo_id=14752288
Você há de convir que essa bicha equivocada que só tira auto retrato pelada é um tanto irritante. E o que ela quer com esse skate? Em nome de G-zuz...
Ou então esse ser humano aqui:
http://www.fotolog.com/batidosnetao/
O antigo título do fotolog dele era MEU NOME EH BENJAMIM, SE VOCE EH GATINHA VEM E BENJAMINHA BOCA RSRSRS. Assim, tudo em caixa alta, sem acentuação.
Inspirado pela foto do skate da bicha Jorkeee, peguei uma foto antiga de uma macaquinha toda maquiada e pus um skate e um disquinho, uma vez que essa gente de fotolog adora colocar uma foto bizarra deles próprios quotada com alguma letra de música que eles devem achar contundentes. Fiz minha montagenzinha e subi pro site, aqui:
http://www.fotolog.com/viucavalos/?pid=11281381
Completei com um trecho de uma música horrível do Davi Moraes chamada Café com Pão. Achei pertinente, uma baianada completava a outra e a macaquinha parecia bem a vontade com aquele skate e o disquinho.
Daí entrei no msn, troquei uns mp3 com o Carlinhos e fui almoçar.
No meio do almoço o Fê me liga. Conversa vai, conversa vem, ele fala:
"Você viu que o Hugo Frasa te xingou no fotolog?"
Fria.
Claro que qualquer um podia vestir a carapuça mas ele foi a última pessoa que passou pela minha cabeça quando eu fiz aquilo. Ele simplesmente não passou pela minha cabeça porque ele só serve de lembrança em algumas ocasiões muito específicas. Tipo como quando alguém peida. "Não faz o Frasa." Essa montagem foi inspirada por coisas que eu considerava de tão baixo nível, como vocês mesmos podem checar nos links acima, que eu achei bom que ele tenha achado que foi pra ele. Eu detesto essa bicha.
Desde aquela viagem furada pra Europa quando aquela velha desgraçada largou a gente em Amsterdam com uma mão na frente e outra atrás eu nunca mais fui amigo desse imbecil. Ele é um imbecil completo. Só falava de buceta, de xoxota, de xana xereca e afins. Coitada da namorada dele no Brasil, boba. E ele peidava, peidava muito. Muito mesmo, a ponto de dar ânsia de vômito. E o humorzinho predial dele conseguiu me irritar na segunda semana de viagem. Nunca pensei que ele fosse assim, sempre dizem que é viajando que se conhece as pessoas e aqui eu faço coro. Quando tivemos a primeira discussão nervosa ele tentou encerrar o assunto me ofendendo. Me chamou de bicha. "É, é isso que você é Adriano, uma bichinha." Ahn... quer dizer que papai te paga Faap pra você chegar a esse tipo de conclusão? Depois quando eu disse que ele me irritava porque só falava de xota xereca xoxota ele retrucou "E você é uma pessoa muito estudada, que lê muito, quer falar de que?" De pinto que não, filhote. Pode ter certeza. Algumas horas mais tarde depois dessa discussão eu quase o esganei quando ele falou que não ia me pagar o que me devia. O primeiro post desse blog é uma homenagem aos 130 euros que eu nunca mais vou ver. Ele sentadinho num sofá enrolando um cigarrinho lá em Paris assustou, chorou e fez as pazes. Hoje relembrando esse fato eu fiz um teatrinho com a Ana, que estava lá e presenciou a cena. Falso que só, quando voltamos lá de Paris ele desandou a falar mal de mim para os meus amigos. Se deu mal, todos vieram me contar. "O Frasa tá meio esquisito". Judiação. Ele não tá, ele é. Esquisito não, carvão.
E desde então eu nunca mais tive contatos com esse ser insignificante. Nos encontramos algumas vezes, eu bêbado louco pra arrumar um barraco. Ele sempre passando cabisbaixo, sem coragem de me olhar na cara. Pussy pussy pussy, típico. Xoxoteiro. Fala tanto de xoxota que é um pussy. Ele é o tipo que só vai fazer alguma coisa quando tiver um amigo grande do lado pra garantir o rabo magro dele.
E daí hoje no meu fotolog...
"A gorda tá arrasando no exterior!
Boa sorte, dona redonda!"
Sim. Ele viu a fotinho da macaquinha, vestiu a carapucinha na xoxotinha que ele tem dentro de si e a coisa mais ofensiva que ele conseguiu pensar depois que viu que me chamar de bicha não dava muito certo foi me chamar de GORDO. Dona redonda. Ô zente... tadinho do Huguinho.
Minha primeira reação foi pensar em apagar aquela foto. Sabia que ele ia fazer um auêzão, que isso ia ser a coisa mais legal da semana da vida dele, eu realmente não queria ajudá-lo a ter esse tipo de status. Porque sinceramente, eu só lembro da existência dele quando alguém peida e desmancha o ambiente. O que é muito raro nos dias de hoje, as meninas da banda são bem limpinhas e educadas. Enfim. Não ia apagar uma foto do MEU fotolog que não tinha nada a ver com ele só porque o egocentrismo daquele ser invadia as raias do meu cotidiano. Apaguei o comentário dele, fui nas preferências do meu fotolog e coloquei que só meus favoritos iam poder postar comentários nele. Chega de dar oportunidade pra gente fracassada. Acessei o fotolog frasiano, depois de meses sem passar por lá e vi que ele já estava montando o cirquinho.
Uma foto/trabalho/obra ridícula de um boxeador com nariz de palhaço, como mandando uma mensagem para mim, trazia a seguinte legenda:
"Não mexa com quem tá quieto". Ahn, não acorde os titãs. Cuidado. Titã de um metro e quarenta raivoso cheio de gases e com a libido descontrolada. Ele vai pular na sua perna e esfregar o pintinho duro na sua canela como um pequinês epiléptico até você querer morrer de tédio. Isso tudo peidando descontroladamente.
Ahn. Por favor, obrigado. Pu favô, obigadu. Não conseguindo me segurar, escrevi que ele era um baiano, que aquela foto não era pra ele e que eu estava espantado dele estar acessando meu fotolog até hoje. Eu nunca mais tinha entrado no dele. E que xingar de gordo é uma coisa muito viadinha e que eu dava mais um ano ou dois pra ele estar cutucando a jantinha.
Ele claro que não apagou meus comentários e pronto, mais um bafom fotológico feito. Os clubbers todos fazendo comentários estilo "que coisa feia" e eu me arrependendo profundamente de ter dado essa alegria pra esse filho da puta. Hugo, você é muito coitado. Espero que seu dia tenha sido menos chato com essa oportunidade que sem querer eu te proporcionei.
ou
"não mexa com quem está quieto= preste atenção pra não pisar sem querer na bosta porque ela vai feder"
ou ainda
"shit happens"
Acordamos em Chicago. Eram nove e meia da manhã, viemos direto de Columbus, Ohio. Não faço idéia da distância entre Columbus e Chicago, só sei que o ônibus rodou a noite inteira. Levantei, me troquei e fui com a Luíza comer um bagel com cream cheese e tomar café ruim. Já acostumei com café ruim, é aguado, não é amargo, desce fácil sem açucar. Café tomado, fui dar um rolê pela vizinhança onde o ônibus estava estacionado. Era muito cedo e estava tudo fechado, o brechó que tinha um monte de roupa de mendigo, a loja de cd com posters da Whitney, a pet shop. Entrei numa vendinha de uns iraquianos e comprei uma garrafa de Smart Water. Inventei que estou viciado nessa marca de água, uma água com eletrólitos. Não sei o que são eletrólitos mas essa água tem mais gosto de água que as outras águas. E custa o dobro também mas foda-se. Aqui é a terra do vamos gastar dinheiro e ainda bem que ele não falta.
Voltei pro ônibus, Luíza já tinha me abandonado no meio do café e quando entrei ela já estava na internet. Vim pra minha salinha aqui no fundo e comecei o mesmo ritual de sempre: email um, email dois, uol, myspace, orkut e fotolog. Inventei de achar essa ordem boa, tipo ordem de importância. E ok, confesso, eu entro todo dia no site da Erik!a pra me inteirar dos babadex bombators tupiniquins.
"Hmmm, que foto vou por no meu fotolog hoje?" É sempre esse dilema. Eu odeio fotolog mas tenho um já faz tempo e acho bom perder dez minutos por dia pensando no que eu vou por lá. Anteontem eu tinha feito um post protesto resgatando a época que fizemos ArtBitch. No meio dos meus friends/favorites você encontra o crême de la crême da futilidade fotológica mundial.
Por exemplo isso:
http://www.fotolog.com/jorkeee/?photo_id=14752288
Você há de convir que essa bicha equivocada que só tira auto retrato pelada é um tanto irritante. E o que ela quer com esse skate? Em nome de G-zuz...
Ou então esse ser humano aqui:
http://www.fotolog.com/batidosnetao/
O antigo título do fotolog dele era MEU NOME EH BENJAMIM, SE VOCE EH GATINHA VEM E BENJAMINHA BOCA RSRSRS. Assim, tudo em caixa alta, sem acentuação.
Inspirado pela foto do skate da bicha Jorkeee, peguei uma foto antiga de uma macaquinha toda maquiada e pus um skate e um disquinho, uma vez que essa gente de fotolog adora colocar uma foto bizarra deles próprios quotada com alguma letra de música que eles devem achar contundentes. Fiz minha montagenzinha e subi pro site, aqui:
http://www.fotolog.com/viucavalos/?pid=11281381
Completei com um trecho de uma música horrível do Davi Moraes chamada Café com Pão. Achei pertinente, uma baianada completava a outra e a macaquinha parecia bem a vontade com aquele skate e o disquinho.
Daí entrei no msn, troquei uns mp3 com o Carlinhos e fui almoçar.
No meio do almoço o Fê me liga. Conversa vai, conversa vem, ele fala:
"Você viu que o Hugo Frasa te xingou no fotolog?"
Fria.
Claro que qualquer um podia vestir a carapuça mas ele foi a última pessoa que passou pela minha cabeça quando eu fiz aquilo. Ele simplesmente não passou pela minha cabeça porque ele só serve de lembrança em algumas ocasiões muito específicas. Tipo como quando alguém peida. "Não faz o Frasa." Essa montagem foi inspirada por coisas que eu considerava de tão baixo nível, como vocês mesmos podem checar nos links acima, que eu achei bom que ele tenha achado que foi pra ele. Eu detesto essa bicha.
Desde aquela viagem furada pra Europa quando aquela velha desgraçada largou a gente em Amsterdam com uma mão na frente e outra atrás eu nunca mais fui amigo desse imbecil. Ele é um imbecil completo. Só falava de buceta, de xoxota, de xana xereca e afins. Coitada da namorada dele no Brasil, boba. E ele peidava, peidava muito. Muito mesmo, a ponto de dar ânsia de vômito. E o humorzinho predial dele conseguiu me irritar na segunda semana de viagem. Nunca pensei que ele fosse assim, sempre dizem que é viajando que se conhece as pessoas e aqui eu faço coro. Quando tivemos a primeira discussão nervosa ele tentou encerrar o assunto me ofendendo. Me chamou de bicha. "É, é isso que você é Adriano, uma bichinha." Ahn... quer dizer que papai te paga Faap pra você chegar a esse tipo de conclusão? Depois quando eu disse que ele me irritava porque só falava de xota xereca xoxota ele retrucou "E você é uma pessoa muito estudada, que lê muito, quer falar de que?" De pinto que não, filhote. Pode ter certeza. Algumas horas mais tarde depois dessa discussão eu quase o esganei quando ele falou que não ia me pagar o que me devia. O primeiro post desse blog é uma homenagem aos 130 euros que eu nunca mais vou ver. Ele sentadinho num sofá enrolando um cigarrinho lá em Paris assustou, chorou e fez as pazes. Hoje relembrando esse fato eu fiz um teatrinho com a Ana, que estava lá e presenciou a cena. Falso que só, quando voltamos lá de Paris ele desandou a falar mal de mim para os meus amigos. Se deu mal, todos vieram me contar. "O Frasa tá meio esquisito". Judiação. Ele não tá, ele é. Esquisito não, carvão.
E desde então eu nunca mais tive contatos com esse ser insignificante. Nos encontramos algumas vezes, eu bêbado louco pra arrumar um barraco. Ele sempre passando cabisbaixo, sem coragem de me olhar na cara. Pussy pussy pussy, típico. Xoxoteiro. Fala tanto de xoxota que é um pussy. Ele é o tipo que só vai fazer alguma coisa quando tiver um amigo grande do lado pra garantir o rabo magro dele.
E daí hoje no meu fotolog...
"A gorda tá arrasando no exterior!
Boa sorte, dona redonda!"
Sim. Ele viu a fotinho da macaquinha, vestiu a carapucinha na xoxotinha que ele tem dentro de si e a coisa mais ofensiva que ele conseguiu pensar depois que viu que me chamar de bicha não dava muito certo foi me chamar de GORDO. Dona redonda. Ô zente... tadinho do Huguinho.
Minha primeira reação foi pensar em apagar aquela foto. Sabia que ele ia fazer um auêzão, que isso ia ser a coisa mais legal da semana da vida dele, eu realmente não queria ajudá-lo a ter esse tipo de status. Porque sinceramente, eu só lembro da existência dele quando alguém peida e desmancha o ambiente. O que é muito raro nos dias de hoje, as meninas da banda são bem limpinhas e educadas. Enfim. Não ia apagar uma foto do MEU fotolog que não tinha nada a ver com ele só porque o egocentrismo daquele ser invadia as raias do meu cotidiano. Apaguei o comentário dele, fui nas preferências do meu fotolog e coloquei que só meus favoritos iam poder postar comentários nele. Chega de dar oportunidade pra gente fracassada. Acessei o fotolog frasiano, depois de meses sem passar por lá e vi que ele já estava montando o cirquinho.
Uma foto/trabalho/obra ridícula de um boxeador com nariz de palhaço, como mandando uma mensagem para mim, trazia a seguinte legenda:
"Não mexa com quem tá quieto". Ahn, não acorde os titãs. Cuidado. Titã de um metro e quarenta raivoso cheio de gases e com a libido descontrolada. Ele vai pular na sua perna e esfregar o pintinho duro na sua canela como um pequinês epiléptico até você querer morrer de tédio. Isso tudo peidando descontroladamente.
Ahn. Por favor, obrigado. Pu favô, obigadu. Não conseguindo me segurar, escrevi que ele era um baiano, que aquela foto não era pra ele e que eu estava espantado dele estar acessando meu fotolog até hoje. Eu nunca mais tinha entrado no dele. E que xingar de gordo é uma coisa muito viadinha e que eu dava mais um ano ou dois pra ele estar cutucando a jantinha.
Ele claro que não apagou meus comentários e pronto, mais um bafom fotológico feito. Os clubbers todos fazendo comentários estilo "que coisa feia" e eu me arrependendo profundamente de ter dado essa alegria pra esse filho da puta. Hugo, você é muito coitado. Espero que seu dia tenha sido menos chato com essa oportunidade que sem querer eu te proporcionei.
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