Wednesday, December 06, 2006

Vá ler um livro.
O melhor do bafom GLS, desde 2002.

http://temquemontar.blogspot.com/2002_10_01_archive.html



Acho que esse blog já está macumbado o suficiente. Próximo.
Vamos brincar de piada pronta agora?


DEUZ É MAIS
ou
BAFOM GLS

Tuesday, December 05, 2006

DEUZ É MAIS
ou
BAFOM GLS



Monday, December 04, 2006

When I came into the world I was born premature. I said mama, I gotta come out soon, so I kicked against the room.

Cock payer de make up até hoje.

Friday, December 01, 2006

Barcelona, oito e vinte da manhã. Tocamos ontem no festival Primavera e foi O Desastre, de Olavo Bilac. É um festival bem grande, hoje tem Cat Power, Teenage Funclub... Achei meio desorganizado, acho que é uma coisa meio Espanha mesmo. Primeiro que Barcelona parece uma mistura de SP com o Rio de Janeiro, o que não é um elogio de forma alguma. Chegamos aqui ontem ao meio dia, depois de termos aberto pro Basement Jaxx em Bournemouth, Inglaterra. Não dormi, saímos do show, enrolamos um pouco e as quatro da manhã estávamos no Heathrow. Aquele drama de aeroporto, check in, segurança, espera pra embarcar, free shop. O vôo atrasou, claro, que vôo que não atrasa? Ao meio dia desembarcamos no aeroporto de Barcelona. Mal sinalizado que só, saímos para as esteiras erradas, ainda bem que Mike e Kevin acertaram e pegaram todas as malas. Depois de uma confusão com as vans, sobramos eu e Lovefoxxx e tivemos que esperar até a uma e meia da tarde pra aparecer um carro para nos pegar. Viemos pro hotel, Judah Bauer estava sentado na entrada e eu nem reconheci. Saco. Dormi das duas às seis da tarde, tomei um banho e desci pra dar entrevista. Fomos passar o som, me senti no Brasil. Tudo meio improvisado, pedimos um Marshall, deram um JazzChorus, o técnico de monitor não era a pessoa mais inteligente do mundo, mas acabou ficando bom. Eu e Carol fomos tomar uma sopa no catering do festival e voltamos pra tocar.
Logo na primeira música, o palanque onde motaram a bateria desabou. Eu quase caí pra trás, fiz um malabarismo e continuei tocando, me equilibrado no banquinho que só tinha dois pés apoiados. Acabou a música, remontaram o palanque e continuamos tocando. A merda do palanque desmontou praticamente em TODAS as músicas. Sabe pesadelo? Tipo ir pelado pra escola? Tipo ficar caindo de um palanque no meio da musica na frente de seis mil pessoas. Obrigado Espanha, adorei. Espero nunca mais pisar aqui.

Thursday, November 30, 2006


Lendo blog? E o MEU blog? Que coisa feia. Tá com saudades, né? Eu sei, a gente era tão feliz quando era amigo. Você ia lá em casa, gravava música comigo e com o Carlos, a gente ia na buati, dançava até o sol raiar! E a gente ficava bêbado e falava que nem bicha e fumava maconha e sua namorada às vezes ficava brava, mas a gente se divertia, né? Agora você deu de ficar me xingando no fotolog, que coisa mais feia. Seus amigos novos acham legal? É pra isso que você faz isso? Deve ser. Sei lá. Mas como você lê isso e todo mundo sabe, espero que você encontre alguma coisa pra fazer da sua vida, algo mais construtivo, mais condizente com a pessoa que você quer ser.
Um beijo!

Wednesday, November 29, 2006

Chegamos em Brighton cedinho, tomei meu english breakfast sem feijões na beira da praia. Fomos caminhando até o hotel pela orla, estava um frio dos diabos. Deixamos as coisas no hotel, eu já aboli malas, agora eu vou pro hotel com um saquinho da boots com minha troca de roupa, minha necessaire viada, meu computador e meu psp. É tudo que eu preciso pra passar uma noite no hotel. Fomos dar uma volta pela vizinhança, eu e Love. Tomamos chá, tiramos foto pro visto japonês, revelamos filme. Dei uma olhada na TKMAX mas não achei nada que valia a pena. Saudades da Ross Dress for Less. Depois fomos tirar umas fotos pro Sunday Times, passamos o som e ficou INACREDITÁVEL. Estamos usando retorno de fone, é uma coisa muito civilizada. Daí fomos jantar lá no catering, ficamos conversando com o Simon e o Felix, os BJaxx. Tocamos às oito da noite, foi um ótimo show. Emendamos ao máximo as músicas, foi bem dinâmico. Que palavra desgraçada essa, dinâmico. Podia ser pior, podia ser "agradável", mas um show nosso nunca vai ser agradável. Enfim. Como eu gosto de tocar em lugares gigantes que tem estrutura. Viva o wifi alheio.

Tuesday, November 28, 2006

POR FAVOR JESUZINHO, POR FAVOR JESUZINHO
Plymouth, England. Acabou o show do Basement Jaxx. Abrimos para eles pela primeira vez hoje. Saímos de Londres as dez da manhã, chegamos em Plymouth às seis da tarde, muitos atrasados. Muito. Montamos muito rápido, passamos o som marromenos, hoje tínhamos monitores de orelha. Isso já ajudou MUITO e nosso show foi rápido e indolor. As pessoas aplaudiam muito quando as músicas acabavam, ufa. Eu estava meio nervoso, show pra dez mil pessoas... já tocamos pra isso em alguns festivais, mas abrir pro Basement Jaxx é uma coisa que eu nunca pensei que fosse fazer.
O Felix veio trutar comigo antes do show deles, bem fofo. Aliás, o tour manager deles devia ganhar o prêmio de lorde inglês do ano, tão diferente daquele lixo nazista canceroso do tour manager do Ladytron.
O que há de errado com o mundo?

Prêmio Rival Petrobrás 2006.
Categoria Embaixador MPB:
Cansei de Ser Sexy - CSS
Ivan Lins
Marcos valle
Atualizei meu Flickr.

www.flickr.com/photos/taurargintonica

Tem o Eduardo de bigode, tem a Ira bêbada, tem a Carol dançando Axé.
O que há de errado nessa frase:
"Tem banda nova repetindo a fórmula de sucesso do Cansei de Ser Sexy. Formada por cinco meninas e um menino, e se jogando no mercado internacional pra ganhar projeção no Brasil..."

Vamos lá. Primeiro, fórmula de sucesso de cu é rola. Se jogar no mercado internacional pra ganhar projeção no Brasil? Hahahaha. Eu não faço questão NENHUMA de ganhar qualquer projeção no Brasil. Sabe por que? Porque projeção de cu é rola. Projeção é dinheiro no bolso. Sabe quanto dinheiro eu ganhei no Brasil fazendo música? Tipo dinheiro que não pagava nem meus almoços e minhas jantas. Por isso eu tinha um emprego lá. Porque eu não nasci pra ser pobre, eu gosto de comer bem, de beber bem, de viver bem. Tv a cabo com todos os canais. Carro. Eukanuba pros cachorros. Isso, meu bem, a "projeção" nacional nunca me deu. A publicidade sim. Então, pau no cu da projeção nacional. Ainda bem que a Trama não fabrica mais nossos discos, não tem disco nosso pra vender em lugar nenhum. Que pena, né? Não faço questão de que comprem aí. Pau no cu. Eu quero ganhar em libra e não ficar ajudando jornalista a preencher página de revista, bloco de jornal em televisão. Vão arrumar outra coisa pra falar. Acelera Aírton, me erra.
http://www.youtube.com/watch?v=ekYhrca0M8o

Isso é a coisa MAIS horrível que eu já vi na minha vida. Preste atenção na hora do "show das engatadas". Tudo errado. E a música? Quantas partes tem? É tipo Yes, só que querendo ser pop. Por favor. Procure também as entrevistas com essa tia no YouTube. Lânguida lombriga.

Saturday, November 25, 2006

Então, estamos em Oslo. Anoiteceu às duas da tarde, saco. Comemos num café italiano de dois skinheads, o mais azedo respondia em norueguês tudo que eu perguntava. Is this ham? Tåøjejhsfup. E eu fazia, ok, I'll have it. Daí uma hora ele começou a achar engraçado e falou em inglês. O outro, que estava preparando pizza estava super fellows porque era italiano e arrasou no portunhol. Depois fomos no supermercado e eu nem curti muito. Vi um menino vestido todo de verde, achei bem capela, quando fui ver era o uniforme do supermercado e parei de achar graça um pouco. Passamos o som, comi um monte de chocolate e estou aqui esperando. Amanhã ao meio dia estaremos em Londres, day off day off day off e o dia seguite day off day off, tirando um programa que temos que gravar apresentando pra MTV UK e a noite temos um jantar FINO. Paella. Paella. Paella. Paella.

Análise randômica de um texto qualquer achado na internet por puro acaso num dia chuvoso em Oslo, capital da Noruega, ao som de Take On Me do a-Ha em homenagem aos vikings


"Eu já vi o show do Ladytron!!! Em 2003, me joguei em uma ótima apresentação do quarteto no lendário clube Astória, em Londres."

Esse é um parágrafo bem cabalístico. Três exclamações, três anos atrás. Segundo Pitágoras, o número três se refere ao plano espiritual e divino. Segundo a Cabala, a alma humana possui três elementos. Mas como cabala de cu é rola, pau no cu. E pau no cu desse parágrafo também.

"Quem abriu a noite foi o DJ Erol Alkan, que eu já conhecia das animadas festas Trash, que rolam toda segunda no clube The End. Ele animou o povo com sua discotecagem maluquete, aquecendo geral. Todo mundo fervia pencas quando o Ladytron subiu ao palco."

Um doce pra quem adivinhar de onde eu tirei esse texto. Maluquete. Pencas. Esqueceram de usar Loucurinhas e Absurdex nesse parágrafo mas eu aposto que vocês adivinham.

"Eles estavam bem discretos, todos de preto e com o mesmo corte de cabelo. O lugar lotou e todo mundo estava superanimado. Tinha ido sozinha, mas fiz vários amigos na pista."

O parágrafo anterior dizia que o DJ "animou o povo... aquecendo geral... todo mundo fervia pencas...". Isso dá a entender que o lugar já estava lotado e superanimado. E o comentário
"tinha ido sozinha, mas fiz vários amigos na pista" não tem nem comentário.

"O show é bem diferente do DJ set que os integrantes do grupo já fizeram por aqui. Ver a banda ao vivo e muuuuuito mais legal. Finalmente alguém conseguiu reunir todos de uma vez só."

Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito fofito esse parágrafo. Não entendi a parte do "finalmente alguém conseguiu reunir todos de uma vez só". Não se trata de
reunir os Pixies depois de dez anos de fim de banda. É uma banda nova... eles provelmente se vêem vários dias por semana, ensaiam, viajam, fazem shows.

"Eles tocam tarde, às 4h40, no Live Stage, mas vale a pena esperar. A genta vai estar lá. DEMORÔ!!!"

Demorou mesmo. !!! pra você! Espero que você faça tantos amigos na pista quanto puder.

Friday, November 24, 2006




CSS@Club103, Berlin

Beijos suecos pra vocês, leitores de blog.
E viu a Love arrasando na cool list da NME? Googla aí, Lovefoxxx Cool List.

Avua urubu rei, toc toc toc.
OI ESCANDINÁVIA! Dona Redonda ARRASOU na escandinávia. Aliás, continua arrasando. Ontem tocamos na Dinamarca, em Copenhagen. Mas não foi em Copenhagen, foi em Christiania. É tipo um território neutro, uma coisa muito muito muito hippie. Cheio de gente suja fuamando maconha e tomando heroína no meio da rua cheia de BARRO e eu ODEIO barro, dona Redonda odeia barro. Daí fui lá conhecer um pouco Christiania e acabei achando um metrô duas quadras dali e fui pro centro de Copenhagen comer comida politicamente incorreta. O dinheiro da escandinávia é a Coroa, cada país tem a sua. Coroa dinamarquesa, sueca, norueguesa. Provavelmente na Finlândia eles tem a sua coroa também mas não vamos pra lá dessa vez. Tipo fui no caixa e tirei setecentas coroas dinamarquesas que desapareceram rapidinho. Vinte euros são 147 coroas dinamarquesas. Daí assim, um cafezinho custa 18 coroas. Um pint de Erdinger custava QUINZE coroas. Tipo alguém falou paraíso? Cinco doses de Jager por 50 coroas! E uma gente LINDA, ALTA, eu andava pelo clube e parecia uma floresta, eu só via camisetas. Daí você vai no 7eleven e compra umas bobagens, dá uma nota de cem que parece ser muito dinheiro e eles te devolvem umas cinco moedinhas. Muito esquisito. O show em Copenhagen foi INCRÍVEL, tinha uma brasileira sapatão engatada na namorada dinamarquesa bem na frente no meio do palco pedindo SUPERAFIM, não, por favor. Dois erros. Não pode ver show engatado. Nem pedir superafim. Gente engatada é o fim... tipo ficam rebolando juntos, sincopados, é muito irritante. Não. Por favor. Bem, tirando isso, foi foda. Gente educada e linda. E fazia um frio do caralho alado, luva, cachecol, gorro, casaco edredon e mesmo assim bunda gelada. Mas o pior foi o barro, barro, engate superfim... tomei uma erdingers e uns jagers e dormi rapidinho depois de tomar banho. Acordei em Estocolmo, Suécia. Chegamos aqui uma da tarde, às duas já era de noite. Deprê. Uns death metals na rua, olho pintado, capa preta, fez sentido. O sol nasceu as dez e meia da manhã e as duas era de noite. Eu nunca ia conseguir morar aqui. Daí fomos passear numa rua cheia de coisas pra turista, comemos sushi que um turco fez muito bem e viemos passar o som. Demos entrevista pra uma revista legal daqui e fiquei sabendo que o Ace of Base são todos nazistas. Aproveitamos pra xingar o desgraçado do tour manager do Ladytron na entrevista, HANS PERSON, pode escrever aí, nazista desgraçado. Foi aí que ficamos sabendo que o Ace of Base é nazista, parece que tem um monte aqui nessa terra. Falaram que teve um bafo aqui um tempo atrás quando nasceu o filho do cara do Ace of Base e ele pos o nome do filho de VIKING. Hahahaha, tosco. Tipo a Marisa Monte, Mano Gabriel? Uebicãn, Aciclovir... Viking. Viking Veloso. Sei lá. Agora acabamos a passagem de som, serviram comida, nem consegui comer, o sushi turco sueco tá rolando aqui dentro ainda. Queria ir passear mas está chovendo.

Monday, November 20, 2006

Capa do Guardian Guide de ontem. Alguns pontos sobre essa entrevista: nós não dissemos que estávamos tentando preencher o vão musical do terceiro mundo. O cara pegou o começo de uma frase da Ana e emendou com o fim de uma frase da Ira. A respeito da bandeira do Brasil, eu não tenho nenhum sentimento com relação a ela. Quando eu vejo uma bandeira do Brasil eu sempre penso em bandanas feias da galeria do rock. E sim, é verdade, eu não tenho orgulho nenhum de ser brasileiro. Se isso choca tanto as pessoas, é uma pena, acho que elas deviam procurar alguma coisa melhor pra fazer.
Ainda nessa reportagem, dissemos ao mocinho que não vínhamos de uma cena musical, mas sim de uma cena de amigos que tinham trabalhos legais, uns pintavam, outros faziam roupas, outros faziam bonecos, filmes, vídeos e afins. É isso. Não quero saber das pessoas dizendo que estamos frescos e metidos por conta disso. Sim, a gente é fresco e metido, mas isso aí não tem nada a ver com isso.
Muitos dias sem internet. Não fez falta, não muita. Só fiquei preocupado de não saber se a Nair Belo morresse mas ela não morreu então tudo bem. E tocamos muito no Reino Unido, tocamos pra mais de mil pessoas em alguns lugares e pra menos de cem em outros. Tá, menos de cem não teve, o menor lugar que tocamos foi em Liverpool o clube do Ladytron, o Korova. Minúsculo, minúsculo, mas muito bom. Tinha umas 200 pessoas espremidas no porãozinho e chovia suor pelas paredes. Foi muito muito bom, tocamos até LaBamba inteira! Daí fomos pra Paris, passamos um dia de princesa lá, compras, restaurantes, vinho... eu vou morar lá ainda. Tocamos no dia seguinte, foi muito foda. Estava sold out fazia mais de mês e no fim do show tinha mais gente em cima do palco que na platéia, uma coisa Hangar 110 naquele festival de mina quando a gente tocou num domingo e foi um bafo. Daí saímos de Paris, fomos pra Den Haag, capital da Holanda. Tocamos num domingo e foi incrível, fiquei impressionado. Hoje estamos em Amsterdam, vamos tocar no Paradiso. Estou muito animado, já vi muito show legal aqui. Amanhã vamos pra Berlim, depois de amanhã day off em Berlim e dona reondonda vai arrasar nas compras de inverno. Quero um gorro novo, vamos pra Suécia e eu não quero apssar frio nas orelhas, minhas orelhas são sensíveis.

Wednesday, November 15, 2006

http://www.myspace.com/1990sband

Estou um apegadão, que saco que eles não vão pra europa continental com a gente. Saco.

Monday, November 13, 2006


Alguém avisa que a Nair Belo não pode morrer? Que saco.
http://www.us.playstation.com/Content/OGS/UCUS-98662/Site/

Estou completamente viciado nisso, eu vou dormir e fico sonhando com as bolinhas cantando rodando pra lá e pra cá.
Isso é ter nosso humor compreendido:
http://www.youtube.com/watch?v=ai24OpyAeE4

Isso foi Alala no Halloween en NY num show ruim com a Lovefoxxx fantasiada de ovo frito:
http://www.youtube.com/watch?v=LavGhUV_KvM

Isso foi Music no mesmo show com a Love rouca:
http://www.youtube.com/watch?v=wfERnhLdo4U


Depois eu acho mais coisa.
Nassa. Fiquei sem dormir a noite por quase cinco dias... Stress, olho gordo, sei lá. Sei que no quarto dia eu já não estava cumprimentando mais ninguém e só conseguia conversar com o Fe pelo telefone. O resto era só patada. Essa história começou em Glasgow, depois de um puta show fudido pra mais de mil pessoas, Belle and Sebastian na platéia, Teenage Funclub idem. Daí fui pro hotel, deitei na cama e pronto, comecei uma fritação que durou quatro noites consecutivas. Daí eu ia pro ônibus de manhã e dormia por três horas, tocava e ficava fritando de novo até o dia seguinte pra dormir algumas poucas horas picadas no ônibus. Daí eu resolvi ir na Boots e comprar qualquer coisa que ajudasse a dormir e achei esse remedinho aí do lado. Papum, você toma, dez minutos depois parece que alguém está empurrando sua cabeça em direção ao chão. Obrigado, Boots.
Ontem fizemos o show mais capela, em Stoke. Tocamos num lugar que parecia o Retrô número dois para um bando de metaleiros a um passo do coma alcoólico. Tinha umas bichas do eletro também, daquelas bem montadas que pintam um olho de verde. Eu tomei umas sete doses de Jager, puseram do meu lado um trem da Jagermeister, era uma esponja laranja com uns quinze tubos de ensaio. Eu bebi quase metade dos tubos, no fim do show já estava fritando o peixe de olho no gato e achando que eu estava tocando bem melhor do que se estivesse sóbrio. Depois do show, Matt, nosso agente que também é dono desse bar que se chama Underground (e nem é tão Underground assim, o John Cale vai tocar lá semana que vem) abriu a porta do bar pra gente e quando eu vejo, estamos fazendo competição pra ver quem toma mais shots de Jager direto da maquina. Carolina se encarregou de apertar o botãozinho e uma hora eu descobri uma máquina de frozen margerita sabor sabão e quando eu vi estávamos todos jogando futebol com as latas jogadas no chão da pista. Fazia dias que eu não bebia e nem tive ressaca hoje.

Wednesday, November 08, 2006


preciso de uma casa
ou apartamento
não tenho fiador
vai tomar no cu!

ina ina ina, pau no cu da valentina
ina ina ina, pau no cu da valentina

lá na paulista
ela tá num outdoor
tá bonita!
alguém avisa!

ina ina ina, alguém avisa a valentina
ina ina ina, alguém avisa a valentina







Tiau fotolog. Foi péssimo. Agora aquela chiuaua alpinista social de quinta vai ter que ficar lendo isso aqui pra saber o que tá acontecendo. Agora se alguém quiser falar alguma coisa comigo vai ter que me escrever um email ou ligar. Chega dessa bobagem. Beijo me liga o caralho, pau nos seus cus.
E apaguei aquela pobreza de orkut também. Chega de brasileiro desgraçado. Chega. Enough. Pau no cu do Brasil, pau no cu dessa gentinha do caralho. Se você vestir a carapuça, pau no seu cu. Aliás, porque continua lendo isso aqui? Não tem que ir ali passar um café pra visita não? Passar o pão francês no liquidificador pra fazer farinha de rosca?
Eu escrevo isso porque eu quero. Porque eu preciso escrever, eu preciso xingar. Você lê isso aqui porque quer. Eu não te convidei. Eu não quero saber o que você pensa. Isso é problema seu. Você, aparentemente, quer saber o que eu penso, está lendo isso. Quer saber? Azar o seu.

Monday, November 06, 2006

Eu amo a Irlanda. Estamos em Dublin hoje, ontem tocamos em Belfast e apesar de ser a outra Irlanda, pareceu bem igual. Tirando que aqui é euro e lá é libra, eu prefiro ganhar em libra. Acabei de ver o show do Rogers Sisters e achei bem legal, o som podia estar melhor. Vida de banda de abertura não é nada fácil mesmo. O 1990's tá tocando agora e eu vim aqui no café usar a internet, eu estava com vontade de xingar umas pessoas aqui no meu blog mas nem vou, tenho mais o que fazer. Tipo ir lá ver os 1990's. Tiau!

Saturday, November 04, 2006

Ah, Londres. Puta que pariu. Chegamos aqui ontem à noite e tudo que eu fiz foi dormir. Dormi à uma da manhã, acordei as onze pra levar minhas malas pro ônibus que vamos pegar lá em Belfast amanhã. O ônibus é ok, não dá pra eu ficar em pé nele, meio claustro. Mas tem dois andares, em cima tem quatorze cafofos super calustrofóbicos no melhor estilo enterrado vivo, mais uma salinha com Playstation2 no fundo e uma outra com vista para a estrada na frente. Embaixo, banheiro e cozinha, mais um ambiente com duas mesas com quatro cadeiras cada, mais a cabine do motorista. O motorista tem um cafofo só dele atrás da sala de comando. Ahahah, sala de comando foi uó, meio StarTrek.
Estou bêbado. Tomei um MONTE de Jagermeister com a Mirella e a Gê hoje no show. A Mi, que tocava bateria no Hugh Grants Mother in Laws. E a Gê, vocalista da mesma banda. Sim, estamos todos aqui em Londres, felizes de beber bebida de graça. E eu particularmente estou MUITO feliz de não estar mais na America. EUA é um país muito esquisito. Tirando NY, Seattle, Portland e São Francisco, todo o resto é muito foda, no mau sentido. Comida ruim, pimenta, afe. Tá, eu sou fresco, sou mesmo. Tipo na California, eu sofria pra comprar vinho. Sim, pega eu. Não gosto de Rieslings, de Liebfraumlichs. Eu gosto de Muscadet, APPELLATION MUSCADET CONTRÔLLE. Produto francês. Não me venha com Pinot Grigios, eu não entendo nada de tipos de uvas. Eu gosto do Muscadet. E gosto de Cothê du Rhône. Porque eles custam pouco e são bons. Não tenho que ficar imaginando como é um vinho FRANCIS FORD COPOLLA. São ruins e pronto, o tio não fez vinhos como fez filhos Se tivesse feito, os EUA seriam um país melhor. Pelo menos a California.
Enfim, dormi umas vinte horas nesse hotel cinco estrelas. Nosso agente aqui, o Matt, que é o mesmo agente do Baby Shambles (e do Pete, aquele que fumou crack num vôo Londres-algum lugar na Suécia e foi preso) tem bons contatos aqui. Isso que dá ser agente da Kylie Minogue também e ele conseguiu esse hotel O MELHOR QUE JÁ ESTIVE NA VIDA. Os produtos de beleza do banheiro são TÃO cheirosos que quando eu constatei isso me senti uma pessoa muito coitada. Ficar deslumbrado com o cheiro do body wash do hotel é uma coisa muito coitada. Enfim, tive pena de mim mesmo e logo depois passou, pedi um bagel com salmão defumado, cream cheese, salada e salada de fruta e tomei com o Muscadet que eu comprei no supermercado do outro lado da rua. Quando eu vi estava na hora de descer pra ir passar o som.
Oito horas da noite. Depois de dormir por quase vinte e duas horas seguidas. E ainda assim ter olheiras dignas de um panda gigante. Tudo bem. Depois eu dou uma passadinha na Boots e compro uma máscara de por na geladeira pra dar uma amenizada nisso. Enfim, as oito e meia estávamos no clube, montamos tudo, passamos o som decentemente. Aproveitei pra montar minha bateria eletrônica, triguei a caixa e o bumbo, super tava me sentindo o Keith do Ladytron. Aliás me deu vontade de ouvir YOU HAVE GOT TO BE THE LAST ONE STANDING e me deu saudades do Daniel, snif. Do Daniel e da Andreia. E do Keith e da Mira. Pronto, vai. Daí passamos o som e ficou muito muito muito bom. Eu amo a Europa. Porque, Deus, eu não tenho um passaporte daqui? Hahahah, tá, estou muito bêbado, idiota. Daqui a duas horas eu tenho que tomar banho e descer e ir pro aeroporto, vamos pra Belfast. Puta que pariu, viu. Enfim, vou mudar de linha pra ver se o texto vai pra algum lugar.
Ficamos lá no camarim bebendo. O Matt chegou com a Hettie, a namorada sueca dele de dezoito anos que bebe vodka pura. Estou feliz de estar na Inglaterra, aqui só tem bêbado pior que eu, estou menos preocupado. Meu pai bebe, eu bebo porque está no meu gene, o que posso fazer? A biologia é uma ciência muito avançada para eu tentar ir contra hahahahahha. Tá. Provavelmente eu vou apagar isso antes de publicar, claro que não. Vou ali no corredor pegar uma maçã. Fui. Hmmm, frutas, natureza. Cidra. Enfim, estou ouvindo STANDING IN THE WAY OF CONTROL, do Gossip. Puta disco, ai ai. Bom, fizemos o show, foi muito legal. Eu não entendi nada, eu estava virando todos os Jagermeister com Red Bull que eu encontrava pela frente. Uma hora eu olhei e no meio de Let's Make Love estava lá a Mirella em cima do palco dividindo o microfone comigo e me dando mais JagerBull enquanto eu tentava tocar direito. Acho que consegui, essas músicas eu consigo tocar em coma, acho. Já toquei mais de duzentas vezes. Os dedos já vão na corda certa no tempo certo.
Daí acabou o show e eu encontrei o Márcio Custódio e quase não reconheci, como as pessoas mudam. Uma barbinha e pronto, já vira outra gente. E eu fiquei lá conversando com ele quando eu devia estar procurando o Eduardo e o táxi. Agora são quase quatro da manhã e eu devia estar fingindo dormir mas estou aqui acabando essa garrafa de Muscadet e trocando mensagens com o Fe. Ah... que saudades.
Dezembro tá aí. E eu queria estar aí, bem, BEM bêbado. Como estou agora. Amanhã eu não quero nem ver.
STANDING IN THE WAY OF CONTROL, WOWOWOWOWOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW
Daí depois de Gossip tocou Peaches e eu estou realmente achando muito esquisito que eu conheço ela. HAhahahahaha, tá, desculpa. Úuuuu. I turn into Linda Blair. Oh, yes. Hello, I'm Peaches. Eu sei, fia. Não diga, achei que você fosse minha tia Angélica. Eu tinha uma tia Maria Angélica. E minha mãe se chamava Mary Angela. E eu estou com saudades da minha avó, amanhã vou ligar pra ela. Ah, vou.
O último dia em NY foi o mais conturbado. Acordamos as dez da manhã, fomos na Gibson escolher nossas guitarras, eu peguei uma Firebird. Finalmente eu tenho uma, dia mais feliz da minha vida. E sim, dia mais feliz que somos patrocinados pela Gibson. Obrigada, Gibson. Daí saímos de lá e fomos pro apartamento que arrumamos emprestado no SoHo. A Love mandou um boletim no Myspace perguntando se alguém não sabia de apartamentos pra alugar em NY e um amigo respondeu emprestando um na esquina da Thompson com a Spring. Fino. Fomos pra lá, fizemos uma foto pro Guardian com o mesmo fotógrafo que fez nossa foto pra primeira matéria grande da NME em julho. Demorou, estávamos mortos de cansado, estava frio. Fomos comer, depois passei na Apple Store pra pegar meu Logic Pro, dia mais feliz da minha vida MESMO. Agora eu tenho um Logic Pro e uma Firebird, materialista dos infernos. Cadê meus cadê meus amigos, cadê meu remédio? Saco. Daí pra continuar na materialização, eu e Carol fomos no Guitar Center comprar o resto do equipamento que precisávamos pra começar a mudar o formato dos shows. Quando deu seis da tarde e já estava escuro pelo fim do horário de verão, estávamos tão cansados que erramos duas vezes o metrô. Estávamos em Union Square e íamos pra Spring, três estações da linha N/Q/R. Só que pegamos um N expresso e fomos parar em Canal St, depois demos a volta, subimos por um R e perdemos a estação, fomos parar na oitava. Resolvemos ir a pé até em casa. Chegamos tão cansados que demos uma deitada. Depois demos a entrevista pro Guardian, ficamos falado mais de uma hora e meia. A entrevista foi tão legal que serviu pra animar pra hora do show. Fomos pro Bowery Ballroom, fizemos um show maior legal. O Tony me deu umas vodkas e eu aceitei, só pra dar uma relaxada mas voltei correndo pro hotel depois do show. Peguei minhas coisas, fui pro apartamento e arrumei minhas malas. Dei uma limpada na cozinha, fiz as camas. Às quatro horas da manhã já estávamos todos na van em direção ao aeroporto. Depois de um drama pra conseguir pegar as passagens (a reserva online não tinha sido paga pela internet apesar de termos um comprovante por email que dizia o contrário), embarcamos pra Londres às oito da manhã. Eu consegui vir deitado em três poltronas, acordei quando estávamos pra pousar aqui. Viemos pro hotel e eu já dormi muito e vou dormir mais um pouco, a passagem de som é só as oito da noite e ainda é meio dia por aqui.

Wednesday, November 01, 2006

Ai ai. viu. NY tem sido um pesadelo. Acho que porque estamos muito cansados, fim da terceira fase da tour, a mais cansativa. Agora que estamos prestes a embarcar pra Europa o cansaço bateu, também pudera, tínhamos marcados dois shows por dia aqui. Não dá. Ontem já foi esquisito, na loja da Apple e foi pior na festa roubada de Halloween da Flavour Pill. Imagine uma festa tipo da Absolut em SP, com bebida de graça e pista com uma música tão ruim que uma hora eu tinha certeza que estavam discotecando LA CUBANITA. E muitas bandas de hip hop, um whiguismo pleno a todo vapor. Enfim, o erro. Pra piorar, mexeram na mesa de som e destruiram todo trabalho que tivemos na passagem. Foi um merda de show, público esquisito, todo mundo cansado. Ainda bem que eu nem me preocupei e nem me fantasiei. Odeio festa, pronto falei. Tá, mentira. Odeio festa de playboy desavisado metido a rapper. Nem fiquei pra ver o show do Spank Rock, disseram que o Naim tava um locao e saiu pra vomitar no meio do show. Daí hoje mais erro. Fomos tocar na festa do Brooklyn Vegan, não passamos o som mas tava bem legal. Mas a Love perdeu a voz no meio do show e tivemos que cortar várias músicas. No fim ela tava tão ruim que tivemos que cancelar o show da NME com os HOrrors. Bem, eu estou feliz aqui no meu quarto agora, vou tomar banho, me besuntar de óleo chinês de massagem e vou dormir BEM quentinho. Tá esfriando lá fora.

Monday, October 30, 2006

Ai que macaca linda!

Aê, Alkmin, se fudeu gostoso. Agora só falta o Serra morrer junto com o Cláudio Lembo e fica tudo lindo. Pau no cu do PSDB. Aliás, FHC... quando vão enterrar esse tio? Ele já ta com vitiligo geriátrico.
Bom, esse tipo de gente curte mesmo um dub.

(isso pra mim é vingancinha pronta)
ABRE ASPAS
Os rapazes são mesmo dignos do lugar que estão ocupando na nova cena musical. Tocam bem, têm um repertório de letras divertidas, com uma sonoridade agradável, que quase lembra o Mundo Livre, só que eles gritam. E é bom. Bom mesmo. Massa, como se diz em Recife. O palco do Tim Stage não estava cheio ainda, o que foi ótimo para quem queria dançar, e tinha muita gente querendo. O som ajudou. Sem filas no banheiro, sem filas no bar, o show rolou tranqüilamente, abrindo para Patty Smith... Patty rocks!!!
FECHA ASPAS


Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Tá, não é medo, é preguiça mesmo, vocês sabem. "Agradável" é um adjetivo que devia ser banido para sempre do vocabulário de todas as línguas para nunca mais ser usado para se referir a coisas que definitivamente não merecem ser xingadas disso. Parece a Marília Pêra naquela novela que ela era pobre e ficava rica e só falava "concordo plenamente". "Agradável". Agradável pra mim tem que ser meu edredon, meu travesseiro.
Medo. Eu tenho medo. Muito medo. Mais medo que a Regina Duarte. Show pra quinze mil pessoas abrindo pro Basement Jaxx. DejaVu Tim Festivalesco? Avua urubu rei.

ABRE PARÊNTESES
Bom dia Brasil! Tudo bem? Tudo! Vou ali embaixo tomar café da manhã. Nos falamos de NY. Beijo, me liga!
FECHA PARÊNTESES

ABRE COLCHETE
Patti Smith é com i, só pra dar um toque pro editor do site.
FECHA COLCHETE

Friday, October 27, 2006

LA de novo. Hoje fizemos dois shows aqui, o que contabiliza quatro shows em LA. Agora posso ser feliz de dizer que já tocamos mais vezes em LA do que no Rio de Janeiro ou em Belo Horizonte. Chegamos do Arizona às nove da manhã, fomos direto pra UCLA. Úcla. Fizemos um line check, comemos comidas de universitários saudáveis e tocamos ao meio dia. O som tava horrível, meio um pocket bocket show, mas tinha TANTA gente cantando as músicas e tão feliz que estavam nos vendo de graça que foi um puta showzinho. Vendemos mais de duzentos dólares de merchandising em menos de quinze minutos e fomos embora felizes.
Chegamos ao Echo, o outro clube, tipo a uma e meia da tarde. Roberta veio me pegar, fomos tentar comprar um costume pro Haloween. "Véio, vou te levar num lugar muito underground, a coisa mais cara custa cinco dólares". E lá vai a Robertinha guiando que nem uma louca até um bairro mexicano (tá, qual bairro não é mexicano aqui em LA?). Daí ela para na frente de uma laundry cheia de coisas horríveis penduradas, "é aqui!". Até que tinha umas fantasias mais elaboradas lá dentro, tinha umas infláveis pra quem quisesse ir de dona redonda. Como eu não queria morrer de calor acabei não comprando nada. Fomos depois num brechó horrível com cheiro de vômito e acabamos lá na Ross Dress For Less. Quase comprei um colete da LeTigre de nylon, lindo, mas o zíper tava zoado e como eu não tenho mais espaço na mala, resolvi largar mão. Voltamos pro Echo depois de um trânsito horrível, passamos o som e pela primeira vez depois de Portland tivemos uma PASSAGEM DE SOM. Mr. Mike Bell fez tudo o que estava com vontade e o som ficou INCRÍVEL. Fomos comer uma bobagem num café do lado do clube e subimos no palco às dez e meia da noite.
Eu fiquei assustado. No começo eu achei que fosse eco da sala, mas não era. Eram as pessoas cantando TODAS as músicas. Que nem no show do Airon. Foi um dos melhores shows até agora de todas as toures fora do Fracil.
PARENTESES PAU NO CU DO BRASIL IL IL IL ILL
(Disseram que tem gente falando que eu subi nas tamancas, expressãozinha mais da fazenda, porque ando falando mal do Brasil. Eu nunca gostei de morar lá, até me mudei pra nova iórque nos idos de 97 mas voltei depois de um ano porque nada mais brasileiro que viver no primeiro mundo uma vida de terceiro. Quem gosta do Brasil meus parabéns. Eu não gosto. Se eu tivesse um passaporte estrangeiro já tinha me mudado faz tempo, agora com a banda, com contratos, documentos, quem sabe eu comece a me estabelecer em algum lugar decente. Mas só com todos os papéis porque eu não nasci pra ser ilegal e pobre em lugar nenhum do mundo.)

Agora daqui a pouco vamos pra San Francisco. E o ônibus Zune vai nos deixar... vou sentir falta do meu cafofo com pé direito duplo e dvd e ar condicionado e cinco travesseiros. Mas é pra frente que a gente vai, daqui a pouco estamos na Europa de novo e eu não vejo a hora de ir pra Paris, pra Suécia, Dinamarca, Grécia, Itália... comer comida boa de verdade. E daí dia 14 de dezembro voltar pro Brasil pra ver quem importa porque eu não aguento mais de saudades. Tá foda. Muito.

Sunday, October 22, 2006

Poizé, a piada já veio pronta e perdeu a graça faz um tempão. Agora estamos indo pra Houston, Texas. Amanhã vamos viajar até o Arizona pra tocar depois de amanhã em Tempe. Bem esquisito o fim dessa tour. De LA para Dallas? De Houston para Tempe? Bem, graças a deus nosso motorista é fudido. Ele dirige vinte horas sem ficar com sono, eu que nem quero saber o que ele toma porque posso ficar afim de tomar também. Dormir pra que, dormir pra que? E eu jurei que até amanhã eu não vou comer mais nada. Aqui no Texas até a água tem pimenta do reino, sushi tem pimenta do reino. Eu pedi um side de vegetais no vapor e adivinha? Tudo com pimenta do reino. Meu deus, socorro.

Saturday, October 21, 2006

GET OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUT!

Hoje rolou mais uma treta com o tour manager nazista do Ladytron. Nunca comentamos muito isso porque sei lá. Desde o primeiro show ele foi escroto. Ele é sueco, eu não sei como as pessoas se tratam na Suécia, mas levando em conta como os Ladytrons nos tratam, e eles nos tratam MUITÍSSIMO bem, eu chego a conclusão que o Hans, esse é o nome do desgraçado, é um nazista imbecil. No primeiro show, em Miami, estamos pra entrar no palco e ele chega e fala, ríspido: "Vocês estão cinco minutos atrasados, se isso acontecer de novo eu vou ser obrigado a cortar o set de vocês". Como nem sabíamos quem era aquela pessoa tão caricata, começamos a nos perguntar em português quem era aquele imbecil e subimos no palco. Depois as coisas foram ficando cada vez mais tensas, ele atrasando cada vez mais a passagem de som do Ladytron e nós a cada dia com menos tempo pra passar o som.
Até que o mal estar se instaurou em Lawrence, Kansas. Estávamos todos animadíssimos de tocar lá, no mesmo teatro que tocamos da outra vez com o Diplo. Chegamos cedinho, fomos nos mesmo brechó que conhecemos da outra vez, almoçamos com o Daniel num italiano incrível, tomamos sorvete. Daí na hora de passar o som, o drama. Teríamos quarenta minutos pra montar nosso equipamento e passar o som. Só que o povo do teatro estava com dificuldade para patchear os cabos dos nossos monitores. Enquanto eles iam ligando os cabos, eu ia passando a bateria. Depois o baixo, depois a guitarra da Ana, blablalba. Daí quando finalmente íamos passar os monitores do palco, o Hans, ou Cakes, como o apelidamos, chegou e ficou pressionando o Mike, nosso técnico, dizendo que só tínhamos mais dez minutos antes dele mandar abrir as portas.
Agora eu pergunto, quem decide que horas as portas abrem é o promoter da casa, não um tour fucking manager. Mas tudo bem, começamos a passar uma música e de repente o microfone do bumbo da bateria parou de falar. Continuamos passando a música e o Cakes veio pra perto do palco e avisou o Eduardo que ele ia abrir a porta. Tudo bem, disse o Edu, pode abrir, a gente tá acabando de passar a música. Eu estava lá preocupado com o som do bumbo, quando eu vejo, o Cakes está em cima do nosso palco, gritando com as meninas. Ele está com as duas mãos na guitarra da Luíza Sá, tipo pra ela parar de tocar, gritando GET OUT, GET OUT, como a Donatella do Saturday Night Live. Ele gritava na cara da Lovefoxxx GO AWAY, GO AWAY!, tipo dando um piti mesmo, desses bem da bicha louca. Eu fiquei olhando pra cara dele. As meninas desceram do palco, atordoadas, eu continuei lá e comecei a tocar de novo a bateria, falando no microfone AREN'T YOU GONNA TELL ME TO STOP? SWEDISH ASHOLE. Saí da bateria e o povo que estava já lá na frente do palco não entendendo nada. Ele gritou com as meninas na frente do público. Meu sangue estava fervendo. Eu peguei minhas baquetas e saí pelo teatro procurando o desgraçado, eu ia enfiar as baquetas na cara dele. Fui pro ônibus, as meninas chorando e eu descontrolado falei: EU NÃO VOU TOCAR HOJE. Pronto, mal estar. Fomos lá, desmontamos o palco, conversamos com os fãs que estavam lá e viram o desgraçado dar escândalo. Não entendo porque ele mandou a gente parar. Era problema NOSSO se estávamos passando som na frente do público. Já estávamos acabando, era mais um minuto. O mais legal é que tinha um povo do Pitchfork ali na frente do palco e ligou pra gente no dia seguinte querendo fazer uma matéria sobre a "guerra do CSSXLadytron". Calma, não era pra tanto, disseram. Eu por mim já jogava a merda no ventilador aquele dia. Filho da puta, só grita com menina. Nem chegou perto de mim pra mandar eu parar de tocar. Pussy.
Depois desse dia eu nunca mais olhei na cara dele, só aquele dia que eu olhei pra tentar mirar a garrafa de Dr Pepper na cabeça dele.
Daí hoje, aconteceu de novo.
Austin, Texas. Puta cidade do caralho, o lugar do show era do caralho. Passamos o som direito, porque depois daquele dia em Lawrence os Ladytrons tem passado o som mais cedo para nós termos mais tempo pra passar o nosso. Daí acabada a passagem de som, fomos pro camarim. Chegamos lá, era um só pras duas bandas. O Cakes estava no cantinho no computador, nem olhamos pra ele, sentamos no sofá, pegamos uma cerveja. Deu dois minutos, o desgraçado levantou e falou "Temo que vocês tenham que ficar no ônibus hoje, podem sair daqui." "I'm afraid you'll have to hang out in the bus". Ce tá com medo, codorna sueca? É bom ficar mesmo porque de agora em diante você vai ver o que eu faço quando não gosto de alguém.
Eu nem olhei na cara dele, saí da salinha. Pronto, peguei raiva da banda inteira agora. Estou com bode do Ladytron inteiro por causa desse filho da puta sueco do caralho. Pau no cu de after party, pau no cu de remix do caralho, pau no cu do caralho alado. Eu quero que eles todos peguem fogo com todos aqueles teclados caros. Diga-me com quem andas e direi quem você é. É tipo isso. Dai no meio de This Month, na paradinha, dediquei a música pro Hans. I'll be rude, I'll be rude, so rude. E quando a música acabou, eu insisti e falei "essa música é dedicada ao tour manager do Ladytron". E a Love emendou,"He's a very mean man". "Yeah, he's an asshole". Pau no cu. Agora que só faltam dois shows, acabou a amizade, pra mim a piada tá pronta.

Friday, October 20, 2006

Meu deus. Estou ficando verde de tanto andar nesse ônibus. Estamos indo de Solana Beach na California para Dallas no Texas. Eu acho que essa viagem é quase como fazer Acre-São Paulo. Deus me ajude. Eu dormi, tentei jogar todos os jogos do XBox 360 mas eu descobri que não tenho capacidade cognitiva suficiente para jogar mais de cinco minutos de nenhum deles. Tentei assistir Lost Highway e dormi de novo no meio, antes da Patricia Arquette ficar loira. Acordei, fiz o remix do Loney, Dear. Ficou ducaralho, super da dança. Festa, por favor. Tá triste vai ler um livro, vai rezar, tomar um remédio, cortar os pulsos, qualquer coisa. Me erra.
Daí chegamos aqui no meio do nada no oeste do Texas às dez da noite e estou fritando nesse days inn do caralho. O Mike tá assistindo a maratona daquele programa do Discovery Channel das mediuns que ajudam a polícia. E eu não fiz laundry, saco. Estou baixando os episódios de CSI que eu ainda não baixei e olhando fotolog alheio e pensando COMO É BOM ERRAR E APRENDER. Como tem gente errada nesse mundo, meu deus do céu. Eu ainda vou apagar meu fotolog e meu orkut pra não ter mais contato com esse tipo de coisa.
Pronto, passou. Estou ouvindo meu remix e achando foda. Núbio. Vou mandar pro Tony aproveitando essa conexão rápida.
Queria baixar umas fotos da minha câmera mas eu perdi a porra do cabo na bagunça do ônibus. O ônibus está chegando num estágio além da favela. Eu tive uma crise e arrumei tudo que era meu e estava espalhado na salinha do fundo. Joguei um saco de roupa fora de novo, desapego é o bicho. Joguei tênis, calça, moletom. Saco, dei meu moletom d'Amonstro pro Steve Aoki. Merda, bosta cu. Ele é milionário e eu dou meu moletom preferido pra ele? Merda. Snif. Maldita vodka, pelo menos era Absolut e nem tive ressaca. Coitada da Diana, irmã da Luíza. Ela estava fazendo o drink mais kamikaze que eu já tive notícia até então: Jager com vodka. Eu parei de trabalhar com Jager, aposentei. Ainda acho uma bebida charmosa, mas como a maioria das coisas bonitas, só serve pra olhar mesmo. Só de pensar em misturar Jager com vodka meu estômago queima. Bom, eu queria era ter um frontalzinho aqui pra dar um cochilo até às nove da manhã. O café da manhã dessa rede é bem bom, vou me permitir um momentinho de indulgência amanhã cedo e comer um penne pequeno sem alho, claro. Claro que não, vou me jogar na omelete com hash browns, tia. Pelamordedeus, Jezuzinho, olhe por essa gente rápido. Ah, estou falando disso sim, caso você não saiba. Achei bem baiano, é esse tipo de coisa que eu vou fingir que nunca existiu quando eu voltar pro Brasil. É por isso que o Brasil vai continuar sendo um grande SBT por muito tempo ainda. Muito triste. Tá, vou ler um livro.
E só pra constar: (eu caguei o cabelo da Margie Simpson tão grande que minha cabeça bateu no teto do banheiro)
//www.myspace.com/XXXXXXXXX (censurei para evitar stalkers e afins)
hi! my friend matt and i are writers for the simpsons. we love you
guys. we saw you with ladytron. unfortunately your show on the 26th at
the echo is sold out!!!
do you think we can come anyway? in return i will give you a limited
edition simpsons card game and some candy.


É esse tipo de coisa que vem acontecendo com a gente... Me vê um penne grande com muito alho, por favor.

Wednesday, October 18, 2006

Los Angeles.
Chegamos muito cedo, viemos direto de São Francisco. Acordei umas oito da manhã com uma tarefa um pouco assustadora: conseguir um táxi em menos de uma hora pro Fe ir pro aeroporto. O ônibus estava parado na porta do John Aston Ford Theater, Cahuenga Boulevard. O google é o melhor amigo do homem nessas horas, achei o endereço certo do lugar com CEP e tudo. Peguei uns cinco números de táxis, na quarta tentativa consegui um que me garantiu que em quinze minutos uma unidade me atenderia. E veio mesmo, quando Jimmy, nosso motorista, veio nos chamar senti um gostinho de vitória. Los Angeles é uma cidade muito muito muito esquisita. É um Grand Theft Auto ao vivo. Bem, Fe foi pro aeroporto, eu fiquei arrumando minhas coisas. Achei meu celular que estava perdido fazia dias, acho que desde Portland. Ele caiu no buraco negro da minha mochila do computador e eu estava quase desistindo de procurar e comprando outro. Liguei pra Roberta, ela estava levando o marido dela em algum lugar e combinamos de encontrar lá pela uma da tarde.
Cochilei, joguei Lara Croft, fiquei na internet. Lá pelas onze e meia todos fomos pra uma sessão de fotos ali perto de Hollywood, em Thai City que eu jurava que era Korea Town. Eu, Luíza e Ira fomos no primeiro táxi. Chegamos lá no prédio do estúdio de fotos e uma placa avisava que aquela área tinha uma contaminação de tabaco e que estando ali e lendo aquilo você estava ciente que você poderia vir a ficar doente e até morrer e caso você estivesse grávida seu bebê poderia ficar defeituoso. Que simpático! Ficamos esperando o outro táxi com o resto do povo uma meia hora e nada, torcendo para não adoecermos e morrermos e caso estivéssemos grávidos, que nossos bebês nascessem sãos e perfeitos. Quarenta minutos depois, Edu ligou e disse que o outro táxi não tinha chegado até aquela hora e que era bom que nós fôssemos comer alguma coisa. Achamos um japonês/coreano e a comida era bem boa. Roberta chegou e fomos tirar as fotos. Era um editorial de moda, medo. Escolhi um cardigan de moletom mescla, me deram uma camiseta horrorosa com uma esfinge doirada com um tecido azul cintilante meio transparente e uma calça de bicha do Ultra Lounge. Fiquei deprimido e resolvi não reclamar pra tudo acabar mais rápido. Roberta não parava de falar e foi ótimo, o tempo passou mais rápido. Acabamos a sessão às cinco da tarde, voltamos pro teatro pra passar o som. Fui no carro com a Carol e a Luíza Sá. De novo o táxi dos outros não foi e voltei lá com a Roberta pra buscá-los.
Montamos nossas coisas rapidinho, passamos o som, ficou bem bem bom. O John Aston Ford Theater é um anfiteatro ao ar livre, atrás do palco havia uma montanha, uma floresta, tudo bem bucólico. Acabamos a passagem de som fui pro camarim, enchi meio copão de vodka com red bull e suco de cranberry e fui lá na mesa da mercha com a Robégua. O Rob, que vende as merchas do Ladytron estava muito azedo e tinha organizado uma fila imensa pra começar a vender. Só que ele ainda estava organizando as camisetas e bottons. Roberta aproveitou que a fila passava na frente da nossa mesa e vendeu muito pro povo da fila. Muita gente comprava nossas coisas e saía da fila sem comprar as coisas do Ladytron. Adoro a Roberta. No fim da noite ela tinha vendido mais de mil e duzentos dólares contra a média de setecentos dólares quando deixávamos tudo na mão do Rob. Enfim, ema ema ema. Fizemos o show, foi muito muito muito foda. O som estava incrível, as pessoas estavam ensandecidas, eu tomei mais uns quatro copos de vodka e pelo fim do show eu já estava possuído. Eu ficava oferecendo drinques pra todo mundo, HERE, GET SOME JESUS JUICE. E quando eu vi a garrafa de Absolut tinha acabado. No more Jesus Juice for me. Aproveitei que o Ladytron estava tocando e ia lá no camarim deles roubar bebida. O Cakes, o imbecil tour manager nazista deles, tinha colocado uma menina pra tomar conta do camarim deles. Eu fazia a louca e entrava lá falando com a Roberta "What drink Dani asked for? Gin? Vodka? Oh, yeah, vodka!" Daí eu enchia o copão de vodka e ainda pedia pra menina me arrumar um red bull. Quando o show deles estava acabando, como sempre fazemos, eu, Carol e Roberta fomos lá do lado do palco ficar mexendo com o Daniel. Uma hora o Cakes veio e enxotou a gente de lá, "Get out, get out, you can't stay here". Daí eu estava um demônio e gritei pra ele "Did you buy this land we're standing?", mandei ele se fuder. Carol me puxou pra fora do backstage, fomos la frente da pista e eu tive a brilhante idéia de jogar o conteúdo da minha garrafa de Dr.Pepper na cabeça do lazarento. Subi num platozinho que tinha do lado da pista e mirei. Girei a garrafa e, ui. Caiu tudo na cabeça do Stan, o técnico de backline. Daniel viu a cena e quase caiu no chão de tanto rir. Carolina ficou roxa de vergonha e me largou sozinho lá em cima daquela pedra, Robégua falou "Nó, véio, que paia, errou tudo". Enfim, o show acabou, fomos pro camarim, eu fiquei me desculpando com os Ladytrons, todo mundo muito bêbado e feliz. Fomos pra festa do Steve Aoki e só lembro do ocorrido porque tirei muitas fotos. E a pior ressaca moral: eu dei meu moletom preferido dAmonstro pro Steve Aoki. Saco. Puta que pariu.

Tuesday, October 10, 2006

Salt Lake City. Utah. O estado quadrado, bem no meio. Chegamos aqui bem cedo. Ontem depois do show de Denver eu corri pro ônibus porque aquele frio não tinha graça e minha garrafa de vinho branco italiano mezzo ruim (eu não curto pinot grigio, saudades do muscadet) tinha acabado. Não teve banho ontem, poooorco. Nem precisou na verdade, eu não suei uma gota no show, estava frio até debaixo das luzes que somos autorizados a usar no show. Escovei meus dentes, usei meu water pik novo, fui pra salinha do fundo gravar um pouco, pus minha camiseta XXL do Suicidal Tendencies que eu comprei no brechó em Lawrence e fui pro meu cafofo. Assisti dois episódios de Medium, o último da primeira temporada e o primeiro da segunda e apaguei. O ônibus estava indo bem devagar, a tempestade de neve lá fora estava braba. Acordei as nove da manhã aqui na cidade mórmon. Fui com o Du e a Ira passear, achamos um shopping meio Disneylandia, meio Miami South Beach. Tomamos café ruim, logo depois almoçamos com o Daniel Ladytron num tailandês nesse mesmo shopping e o dia se resumiu a idas e vindas nesse mall. O clube onde vamos tocar é lá dentro também. E a melhor parte do dia até agora foi minha passada na Virgin Megastore onde eu comprei seis cds. Todos que eu já tinha e perdi.
Quando é que as bandas novas vão fazer cds que dão vontade de escutar?
Alala, alala, gimme three wishes...






Monday, October 09, 2006

Neve em outubro. Tá bom? Fim do mundo? Que vai acabar logo eu não duvido, ainda mais agora com esses coreanos patéticos. Logo explodem algumas bombas atômicas por aí, neguinho tá com o dedo coçando pra apertar o botãozinho. Mas neve em outubro é o fim da picada. Estamos em Denver, Colorado, fim do mundo. Não é tão fim do mundo quanto Cleveland, que me deixou deprimido e com sinusite. O hotel era ótimo, o Target atrás dele me proporcionou momentos consumistas incríveis. Mas eu odeio neve, sempre entra no meu olho. E congela minha bunda e meus dedos do pé. Agora estamos chegando no lugar do show, teremos cinco minutos pra descarregar o ônibus. Na neve. Snif. E vai ser o primeiro show depois do incidente com aquele imbecil do tour manager do Ladytron. Uma outra hora qualquer eu conto o que houve. Mas não tem nada a ver com o Ladytron em si. O Pitchfork já tá querendo fazer bafom disso. Tem bafom certo não, avoa daqui seus indies fofoqueiros.

Sunday, October 08, 2006

Denver, Colorado. Chegamos aqui no hotel lá pela hora do almoço. Eu e Mike fomos passear no Target, comprei um casaco, luvas e gorro, esfriou muito. Estava fazendo cinco graus, agora à noite está zero. Imagino no inverno como deve ser simpático. E imagino em Vancouver quanto está fazendo. Eu podia até entrar no Weather Channel pra descobrir mas estou com preguiça, nem quero imaginar. Eu até torço pra estar bem frio, eu durmo melhor, me visto melhor, sou uma pessoa mais feliz no frio. Depois fui comer num diner incrível ali do outro lado da rua e voltei ao Target. Comprei a segunda temporada de Medium, a segunda temporada de House e um Water Pik portátil. Adoro a américa, to super me identificando com a Sol.
Bem, só dei uma passadinha aqui. Vou voltar a gravar as coisas do CSS.

Saturday, October 07, 2006

Bom, gente desocupada que lê blog realmente sabe como dar ibope para um bafo.
Vou tentar me abster de escrever sobre puxa sacosBARRAalpinistas sociaisBARRAafins por um tempo.
Tá, mentira.
Back to the basics.
Vou-te-xingar-no-meu-blog mode on.
"Ai, o Adriano é bafonzeiro". Eu? Por favor. Eu não sou é palhaço mesmo. E não tenho problema nenhum em falar as coisas direto. Meu estilo é menos sutil do que uma foto montada num flogao.
Se eu quisesse ter arrumado briga com aquela barata mexicana pobrecita eu tinha entrado no flogao brasil dele e escrito "Bicha, me paga o que você me deve ou CENSUREI ESSE PEDAÇO PARA POUPAR PESSOAS INOCENTES QUE NÃO TEM NADA A VER COM ISSO"
Tipo isso. Eu não vou perder meu tempo mandando mensagens subliminares pra ninguém. Mensagem anônima não tem graça.
"lembranças do gnomo punheteiro que peidava mais do que qualquer outra coisa"
ou
"não mexa com quem está quieto= preste atenção pra não pisar sem querer na bosta porque ela vai feder"
ou ainda
"shit happens"

Acordamos em Chicago. Eram nove e meia da manhã, viemos direto de Columbus, Ohio. Não faço idéia da distância entre Columbus e Chicago, só sei que o ônibus rodou a noite inteira. Levantei, me troquei e fui com a Luíza comer um bagel com cream cheese e tomar café ruim. Já acostumei com café ruim, é aguado, não é amargo, desce fácil sem açucar. Café tomado, fui dar um rolê pela vizinhança onde o ônibus estava estacionado. Era muito cedo e estava tudo fechado, o brechó que tinha um monte de roupa de mendigo, a loja de cd com posters da Whitney, a pet shop. Entrei numa vendinha de uns iraquianos e comprei uma garrafa de Smart Water. Inventei que estou viciado nessa marca de água, uma água com eletrólitos. Não sei o que são eletrólitos mas essa água tem mais gosto de água que as outras águas. E custa o dobro também mas foda-se. Aqui é a terra do vamos gastar dinheiro e ainda bem que ele não falta.
Voltei pro ônibus, Luíza já tinha me abandonado no meio do café e quando entrei ela já estava na internet. Vim pra minha salinha aqui no fundo e comecei o mesmo ritual de sempre: email um, email dois, uol, myspace, orkut e fotolog. Inventei de achar essa ordem boa, tipo ordem de importância. E ok, confesso, eu entro todo dia no site da Erik!a pra me inteirar dos babadex bombators tupiniquins.
"Hmmm, que foto vou por no meu fotolog hoje?" É sempre esse dilema. Eu odeio fotolog mas tenho um já faz tempo e acho bom perder dez minutos por dia pensando no que eu vou por lá. Anteontem eu tinha feito um post protesto resgatando a época que fizemos ArtBitch. No meio dos meus friends/favorites você encontra o crême de la crême da futilidade fotológica mundial.
Por exemplo isso:
http://www.fotolog.com/jorkeee/?photo_id=14752288
Você há de convir que essa bicha equivocada que só tira auto retrato pelada é um tanto irritante. E o que ela quer com esse skate? Em nome de G-zuz...
Ou então esse ser humano aqui:
http://www.fotolog.com/batidosnetao/
O antigo título do fotolog dele era MEU NOME EH BENJAMIM, SE VOCE EH GATINHA VEM E BENJAMINHA BOCA RSRSRS. Assim, tudo em caixa alta, sem acentuação.
Inspirado pela foto do skate da bicha Jorkeee, peguei uma foto antiga de uma macaquinha toda maquiada e pus um skate e um disquinho, uma vez que essa gente de fotolog adora colocar uma foto bizarra deles próprios quotada com alguma letra de música que eles devem achar contundentes. Fiz minha montagenzinha e subi pro site, aqui:
http://www.fotolog.com/viucavalos/?pid=11281381
Completei com um trecho de uma música horrível do Davi Moraes chamada Café com Pão. Achei pertinente, uma baianada completava a outra e a macaquinha parecia bem a vontade com aquele skate e o disquinho.
Daí entrei no msn, troquei uns mp3 com o Carlinhos e fui almoçar.
No meio do almoço o Fê me liga. Conversa vai, conversa vem, ele fala:
"Você viu que o Hugo Frasa te xingou no fotolog?"
Fria.
Claro que qualquer um podia vestir a carapuça mas ele foi a última pessoa que passou pela minha cabeça quando eu fiz aquilo. Ele simplesmente não passou pela minha cabeça porque ele só serve de lembrança em algumas ocasiões muito específicas. Tipo como quando alguém peida. "Não faz o Frasa." Essa montagem foi inspirada por coisas que eu considerava de tão baixo nível, como vocês mesmos podem checar nos links acima, que eu achei bom que ele tenha achado que foi pra ele. Eu detesto essa bicha.
Desde aquela viagem furada pra Europa quando aquela velha desgraçada largou a gente em Amsterdam com uma mão na frente e outra atrás eu nunca mais fui amigo desse imbecil. Ele é um imbecil completo. Só falava de buceta, de xoxota, de xana xereca e afins. Coitada da namorada dele no Brasil, boba. E ele peidava, peidava muito. Muito mesmo, a ponto de dar ânsia de vômito. E o humorzinho predial dele conseguiu me irritar na segunda semana de viagem. Nunca pensei que ele fosse assim, sempre dizem que é viajando que se conhece as pessoas e aqui eu faço coro. Quando tivemos a primeira discussão nervosa ele tentou encerrar o assunto me ofendendo. Me chamou de bicha. "É, é isso que você é Adriano, uma bichinha." Ahn... quer dizer que papai te paga Faap pra você chegar a esse tipo de conclusão? Depois quando eu disse que ele me irritava porque só falava de xota xereca xoxota ele retrucou "E você é uma pessoa muito estudada, que lê muito, quer falar de que?" De pinto que não, filhote. Pode ter certeza. Algumas horas mais tarde depois dessa discussão eu quase o esganei quando ele falou que não ia me pagar o que me devia. O primeiro post desse blog é uma homenagem aos 130 euros que eu nunca mais vou ver. Ele sentadinho num sofá enrolando um cigarrinho lá em Paris assustou, chorou e fez as pazes. Hoje relembrando esse fato eu fiz um teatrinho com a Ana, que estava lá e presenciou a cena. Falso que só, quando voltamos lá de Paris ele desandou a falar mal de mim para os meus amigos. Se deu mal, todos vieram me contar. "O Frasa tá meio esquisito". Judiação. Ele não tá, ele é. Esquisito não, carvão.
E desde então eu nunca mais tive contatos com esse ser insignificante. Nos encontramos algumas vezes, eu bêbado louco pra arrumar um barraco. Ele sempre passando cabisbaixo, sem coragem de me olhar na cara. Pussy pussy pussy, típico. Xoxoteiro. Fala tanto de xoxota que é um pussy. Ele é o tipo que só vai fazer alguma coisa quando tiver um amigo grande do lado pra garantir o rabo magro dele.
E daí hoje no meu fotolog...
"A gorda tá arrasando no exterior!
Boa sorte, dona redonda!"
Sim. Ele viu a fotinho da macaquinha, vestiu a carapucinha na xoxotinha que ele tem dentro de si e a coisa mais ofensiva que ele conseguiu pensar depois que viu que me chamar de bicha não dava muito certo foi me chamar de GORDO. Dona redonda. Ô zente... tadinho do Huguinho.
Minha primeira reação foi pensar em apagar aquela foto. Sabia que ele ia fazer um auêzão, que isso ia ser a coisa mais legal da semana da vida dele, eu realmente não queria ajudá-lo a ter esse tipo de status. Porque sinceramente, eu só lembro da existência dele quando alguém peida e desmancha o ambiente. O que é muito raro nos dias de hoje, as meninas da banda são bem limpinhas e educadas. Enfim. Não ia apagar uma foto do MEU fotolog que não tinha nada a ver com ele só porque o egocentrismo daquele ser invadia as raias do meu cotidiano. Apaguei o comentário dele, fui nas preferências do meu fotolog e coloquei que só meus favoritos iam poder postar comentários nele. Chega de dar oportunidade pra gente fracassada. Acessei o fotolog frasiano, depois de meses sem passar por lá e vi que ele já estava montando o cirquinho.
Uma foto/trabalho/obra ridícula de um boxeador com nariz de palhaço, como mandando uma mensagem para mim, trazia a seguinte legenda:
"Não mexa com quem tá quieto". Ahn, não acorde os titãs. Cuidado. Titã de um metro e quarenta raivoso cheio de gases e com a libido descontrolada. Ele vai pular na sua perna e esfregar o pintinho duro na sua canela como um pequinês epiléptico até você querer morrer de tédio. Isso tudo peidando descontroladamente.
Ahn. Por favor, obrigado. Pu favô, obigadu. Não conseguindo me segurar, escrevi que ele era um baiano, que aquela foto não era pra ele e que eu estava espantado dele estar acessando meu fotolog até hoje. Eu nunca mais tinha entrado no dele. E que xingar de gordo é uma coisa muito viadinha e que eu dava mais um ano ou dois pra ele estar cutucando a jantinha.
Ele claro que não apagou meus comentários e pronto, mais um bafom fotológico feito. Os clubbers todos fazendo comentários estilo "que coisa feia" e eu me arrependendo profundamente de ter dado essa alegria pra esse filho da puta. Hugo, você é muito coitado. Espero que seu dia tenha sido menos chato com essa oportunidade que sem querer eu te proporcionei.

Tuesday, October 03, 2006

Estava fuçando em fotologs alheios. Achei essa foto que achei bastante especial.



Show de reunião do iLoveMiami na festa de um ano da Funhouse, agosto, setembro de 2003. Foi nesse dia que Iracema teve a idéia de fazer o CSS.

Monday, September 25, 2006

Bob, Bob. I don't have the strenght to get up and take another shot and my best friend the doctor won't even tell me what it is I got... Agradeço minha mãe que me obrigou a estudar inglês com oito anos. Não entendo como alguém que não fale inglês possa ser tão fã de música cantada em inglês. Agora que estou aqui fora tudo faz mais sentido, não que eu goste e que não sinta falta de ver na tv alguém falando tupi guarani. Mas tudo aquilo que eu já ouvi na minha vida faz sentido. Como quando eu cheguei em Londres. Eu nunca tinha ido pra lá. E quando eu entrei no trem em Paris e comecei a ouvir aquele inglês com aquele sotaque esquisito fui aos poucos me situando. E quando cheguei na Waterloo Station, bateu. Beatles, Stones, Bowie. Clash. Clash, caralho. Career Oportunities. Caiu a ficha.
Mas não gostei de Londres, nunca moraria lá. Lá é bom pra ganhar dinheiro, e eu agradeço a deus por isso. Deus, com D maiúsculo. Viva as libras. Viva o Pret a Manger e os sanduíches de carangueijo. E a sopa de cenoura.
Ok, estou bêbado. Bebendo sozinho na salinha do ônibus. O show hoje foi incrível, Washington DC. O Ian do MakeUp estava aqui mas eu fiquei com preguiça de interagir, eu sou anti social. Não curto fazer sala, falar oi, perguntar como vai e o que tem feito. Depois do nosso show fui pro camarim, tomei um banho de duas horas e vim aqui pro onibus. Nosso ônibus é melhor que qualquer camarim.

Sunday, September 24, 2006

Depois do show de ontem, em Asheville eu tomei um banho no camarim e fui pro ônibus. Tinha bebido três cervejas que não caíram muito bem e preferi dormir do que ficar pra ver os Ladytrons. Antes deles entrarem ficamos lá trutando. O Daniel é muito legal. Daí eu dormi tipo meia noite. O gerador do ônibus estava ligado e deuzulaivre, que barulho ele faz. Fica tudo vibrando e eu não conseguia relaxar direito. Peguei meu gel muscular chinês e passei no peito, nas pernas e na nuca. Dois segundos depois me arrependi, aquilo queimava de verdade. Cogitei levantar e tomar outro banho pra tirar aquilo do corpo, mas fiquei com preguiça. Dormi logo depois. Acordei hoje às nove da manhã. Comi o igurte sem gosto que tinha comprado no outro dia, comi pão com brie tomei suco de abacaxi. O ônibus saiu de Asheville umas dez horas da manhã e ficamos o dia inteiro dentro do ônibus. Eu fiquei no skype, no msn, fiz música, dei entrevista. Na hora do almoço comprei o pior jogo para DS que eu já vi na minha vida, Resident Evil. Se você algum dia cogitar em comprar esse jogo, não o faça. É um lixo. Ainda bem que custou só vinte dólares.
Hoje uma imbecil belorizontina (tinha que ser) moradora de Brasília entrou no meu scrap daquela merda de Orkut e deixou uma mensagem dando um toque que eu sou muito "mau educado" (sic) porque não aceito fãs como meus amigos, que quero fazer do meu perfil algo exclusivo e que eu devia fazer um curso com o Gabriel Thomas ou com a Takai (provavelmente ela se esqueceu que ela se chama Fernanda) e com o Jon do Pato Fu. Primeiro, eu não perguntei pra ela o que ela achava de mim. Segundo que o perfil é MEU. Meu. Não é um espaço público. Eu não aceito fãs como amigos porque eles não são meus amigos. Brasileiro acha que só porque eu tenho um perfil no Orkut eu estou me dispondo a ler toda espécie de groselha no meu scrap. Ela acha que eu devia me esconder atrás de um pseudônimo para que as pessoas não me encontrassem.
Eu acho que as pessoas deviam ter semancol e não se acharem no direito de invadir o espaço alheio. Eu poderia sair por aí na rua batendo em velhos e destruindo patrimônio público mas eu não o faço. Não entendo como uma pessoa acha que tudo bem deixar um recado para uma pessoa que ela não conhece falando coisas que não são da sua conta.
Eu não vou sair do Orkut por causa desse tipo de gente. Eu não vou deixar de escrever por causa desse tipo de gente. Eu não vou mudar um centímetro da minha vida por conta desse tipo de escória.

Saturday, September 23, 2006

Asheville, North Carolina. Cidade universitária é sempre legal, mesmo nesses estados de direita. Saímos hoje cedo de Atlanta, dormimos no ônibus lá no estacionamento do clube. Tão bom não ter que ir pro hotel, fazer check in, subir com as malas. Eu já estou na conta de três malas e duas mochilas. Uma das malas é a maior que existe, tipo 40 quilos. Ela está meio vazia, a maioria das coisas que estavam dentro dela eu já despachei de volta pro Brasil. A outra, média grande, está explodindo e tem todas as roupas que eu gosto de usar. E tenho uma pequena, que eu deixo dentro do ônibus, com roupas suficientes para cinco dias. Nela estão minhas duas necessaires também, uma delas deve pesar uns cinco quilos. Saco. Queria ser mais desapegado desse tipo de coisa. Perfume, creme, máquina de cortar barba, óleo de massagem. Quero ver o dia de ir embora pro Brasil. Ou melhor, de ir pra Irlanda. MEDO. Vou despachar tudo pro Brasil daqui e vou fazer a última tour brincando de Devendra. Sujinho.
Hipster or homeless? Hipster or monster?
Gravy. O ônibus parou num posto pra abastecer e na bomba de diesel um cartaz alardeava "100% BEEF". Uma foto de um prato cheio de pedaços de carne boiando em gravy, meu estômago embrulhou e lembrei que sonhei com o Iano, ele tinha comprado um apartamento na Nove de Julho. A última vez que o vi foi naquele show deprimente do Sisters of Mercy, o que me faz lembrar que esse tipo de coisa só deve acontecer no Brasil. Rave ainda vá lá, mas show do Sisters of Mercy tio? Tio, Sisters of Mercy? Deuzulaivre. Enfim.
Tava ouvindo X.
Friends warehouse pain
Attack their own kind
A thousand kids bury their parents
There's laughing outside
We're locked out of the public eyes
Some smooth chords
On the car radio
No hard chords
On the car radio
We set the trash on fire
And watch outside the door
Men come up the pavement
Under the marquee
There's laughing inside
We're locked out of the public eyes


Poizé, estamos fora de alcance da visão desse tipo de gente. Ainda bem. Graças a deus.

Thursday, September 21, 2006

Orlando foi mais legal que Miami. Bem mais legal. Primeiro porque tivemos uma passagem de som quase decente, ainda bem que trouxemos o Mike conosco. Mike era o técnico de som do Babyshambles e agora é nosso. Compramos o Mike até ano que vem. Ele se refere às meninas como "as princesas" e me chama de Ádri. Ele é muito bom, pena que ronca. E os Ladytrons são as pessoas mais fofas do mundo. O Daniel tem uma risada muito boa, a Mira bebe gin. O Reubens usa o cinto de lado e a outra mocinha eu não conheci direito. A baixista parece a Lu Pisani maior e o baterista, o Keith, eu preciso pagar um drink pra ele, ele afinou a minha bateria e agora ela soa como uma bateria, não mais como caixas de papelão. É bom ter uma bateria afinada. Cheers, Keith.

Wednesday, September 20, 2006

Saudades é bom. Ainda mais quando tem dia pra acabar.

Friday, September 15, 2006

Bélgica.
Cerveja e chocolate.
Iés.

Thursday, September 14, 2006

Esse disco é fudido.
Chegamos em Amsterdam ontem às quatro da tarde. Viemos de Londres, Heathrow-Schipol. Eu odeio aeroporto. Eu odeio gente que trabalha em aeroporto. Depois da palhaçada da tentativa terrorista que iam explodir vários aviões, os ingleses adotaram medidas irritantes, mais irritantes que os americanos. O tamanho da bagagem de mão diminiu quatro vezes. Antes podia-se viajar com uma mala até que grande dentro do avião. Agora no embarque eles colocaram uns compartimentos pra você tentar enfiar sua mala dentro pra ver se está do tamanho que eles acham que você não vai conseguir por uma bomba dentro e praticamente é impossível encaixar uma pasta de napa da Le Postiche em promoção. E o que eu faço com meu laptop, meu hd, minha placa de som? Já não estou levando minha necessaire com meus produtos de higiene. Eles não esperam que eu vá despachar meu hd de 250 gigas com toda minha vida dentro, não é mesmo? Ela pede os passaportes. Aqui. Ela pergunta quando e pra onde vamos. Europa Continental, tia. Ela pede o itinerário. Bom, isso já não é da sua conta, você não é da imigração. "It's just part of my job, I need to see your returning ticket". Eduardo abre o laptop e mostra o email com o número de reserva. Daí era hora de checar o tamanho da bagagem de mão. Bom, dei um truque, abaixei na frente do balcão, a mocinha do outro lado não vendo o que eu estava fazendo, tirei metade das coisas da mochila, ela ficou vazia que nem um saco velho e chuchei ela dentro da caixinha de madeira. See, darling! It fits!, falei pra mocinha. Ela sorriu, eu abaixei, enfiei tudo dentro da mochila de novo, falei um Cheers! com o sotaque mais irritante que eu consegui e segui pro embarque. Na fila do embarque, MAIS CAIXINHAS DE MADEIRA! Fiz a louca, passei reto. Consegui entrar na sala de embarque. E antes de entrar no avião, lá estava a porra da caixinha de madeira DE NOVO! Algum carpinteiro inglês ganhou uma nota preta. Passei voado pela caixinha, a mocinha ficou esperando pra checar minha mochila pesada e disforme, quando ela percebeu eu já estava lá dentro do avião. May I see the ticket for your seat?, cantou uma aerovelha fedendo laquê. It's 24D, respondi. No, I have to see it, it's not that I don't trust you, it's just my job. Mostrei o papelzinho pra coitada cheia de ordens pra seguir e corri pra minha cadeira.
Chegando na Holanda: When you're leaving and where to?
The 18th, to London.
May I see your ticket?
We're coming back by van.
Did you know there's the sea between Europe and UK?
Nao diga! Que oficial de imigração mais inteligente!
...
Ainda bem que vamos voltaremos pra lá de van. Daí o maior pesadelo: ir pra Miami do Heathrow. Não quero nem ver o drama que vai ser só poder embarcar com o computador e o passaporte na mão. Deuzulaivre. Eu vou escovar o dente com o que? Com sal? Que ódio. Gente porca.
Preguiça. E ainda MIAMI? Não. Que saudades de Paris. Que saudades.






















Só um toque: inconscequente não é com sc...

Tuesday, September 05, 2006

Bom, se você é uma pessoa desocupada leitora de blogs, deve ter percebido que eu tirei essa merda de blog do ar por uns dias. Então, está feliz que está de volta? Gente, vai ver tv.
Então, estamos aqui em York. Ontem tocamos aqui, anteontem em Glasgow e sim, a Escócia é o lugar. Tipo tem todas as estações no mesmo dia, como em São Paulo, mas lá é realmente tudo mais rápido. Tipo chove, faz sol, frio e calor tudo ao mesmo tempo e tinha barro. Ah, tinha barro. E eu ODEIO barro mais do que brasileiro cheio de pena de sei mesmo achando que o paternalismo é a solução para os problemas do mundo. Bom, mas como eu não vou pisar nesse paisínho de merda tão cedo, não preciso ficar me lembrando que esse tipo de coisa existe. A única coisa boa que eu consigo pensar em voltar, além de ficar com quem eu amo, é que a linha amarela do metrô talvez esteja funcionando! Que ótimo. Mas enfim. Aqui é tudo caro, se pensarmos em dólar. Até em euro é caro, tipo cem euros viram sessenta libras. Cem dólares viram cinquenta libras. E cinquenta libras duram no máximo dois dias, comendo no Pret a Manger, que é tipo cinco libras por um sanduíche e uma sopa e um chá verde. Mas graças a deus eu não preciso pagar minha comida, não é mesmo, minha gente? Ontem por exemplo comemos aqui em York num restaurante italiano, comi pizza de pato com shiitake. Com vinho e musse de chocolate.
Mas definitivamente, se eu fosse morar aqui na europa eu moraria em Paris. Mas isso não é da sua conta, ops.

Saturday, August 12, 2006

O show em São Francisco foi bem legal. O lugar era grandinho, o som não estava lá essas coisas. Sempre fico achando que algo está errado quando o lugar é grande e não microfonam o chimbau. E lá além de não microfonarem o chimbau, não microfonaram o surdo nem o tom. O técnico colocou dois microfones de over, mas sei lá né. Mas parecia que na hora o som tava bens. Ui, bens. E foi a primeira vez que eu bebi desde o desastre do day off em Vancouver. O Paulo da Bizz estava lá e estava entrevistando a gente e eu tomei uma Red Stripe, depois outra, deopis outra, na quarta eu fui abrir e quebrei a garrafa, mudei pra Corona. E minhas costas doíam que nem o inferno e acabou o show eu corri pro hotel, no meio do cenário do clipe do Michael Jackson, mendigos, meth e crack. Daí dormi às duas da manhã, acordei às seis e meia, fui pro ônibus e dormi o caminho todo até LA.
Chegamos em LA umas três da tarde. Descarregamos o equipamento, o show era na cobertura desse prédio em downtown, no meio do Fashion District. Tipo bem vindo ao Bom Retiro. Primeiro que estar no décimo primeiro andar de um prédio em LA não é muito agradável pra mim, eu sou uma pessoa compulsiva em pensar que o terremoto está vindo. Da última vez que eu estive aqui, em 99, eu acordei no meio da noite achando que tinha um poltergeist na minha cama, daí lembrei que estava dormindo no chão mesmo e no fim acabou que era só um terremotozinho, tão ínfimo que as pessoas da casa nem comentaram no dia seguinte. Eu fiquei apavorado e voltei a fumar de nervoso. Enfim. Subimos pelo elevador, claro, né. A pé que não ia ser, e o lugar era um galpãozão todo branco com um eco, um ECO DESGRAÇADO. Tipo fiz um bico e o Eduardo fez outro e em poucos instantes estávamos competindo pra ver quem fazia o bico maior. Montei a bateria, comi uns cookies, Roberta me ligou e veio me buscar. Cat apareceu por lá também e acabamos todo mundo indo almoçar no mesmo japonês em Little Tokyo.
Depois vim na casa de Roberta tomar um banho, fomos num negócio de arte de uma amiga dela e fomos pro show. Tava uma muvuca lá embaixo na porta do prédio pra entrar, furamos a fila, pus a cambada toda pra dentro e quando entrei, o Bonde já tava tocando e o som era uma maré de eco tão alta que dava dor de cabeça. Quando fomos pra perto do palco melhorou bastante. Mas eu fiquei tenso e comecei a beber vodka. Vodka com Red Bull, vodka com suco de maçã, vodka com suco de abacaxi.
Quando subimos pra tocar, eu estava tão bêbado que nem lembrava que o som estava um lixo e fizemos um dos melhores shows da tour toda. Foi tão absurdo, as pessoas gritavam, cantavam as músicas. A polícia parou nosso show três vezes porque o público estava wild. WILD ON. Daí subia um polícia lá e pedia, STEP BACK TWO FEET, STEP BACK TWO FEET PLEASE OR WE HAVE TO STOP THE SHOW. Ahn. Credo, o Carlifornia do caralho.
Enfim. Eu bebi mais depois e vim dirigindo o carro da Roberta, uma perua passat 2008 turbo com aquele câmbio foda que troca de marcha dando tapinhas. Me senti super leitor da Quatro Rodas e quase fumei um charuto. Mas preferi parar no Jack in the Box e comer um sanduíche nojento de peixe frito.

Wednesday, August 09, 2006

Somos uma família feliz.

Roubei no myspace de alguém. Acho que foi em Atlanta.
Cola lá, mew.


E estamos na última edição da Dazed and Confused também. Alguém mencionou estar feliz por NÃO estar em SP numa hora dessas?
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Tô fora de macumba, avua, avua.
Quinta semana consecutiva que sai alguma coisa nossa na NME. Até agora estou bem passado, nunca pensei que fosse acontecer algo do tipo. Não faço idéia do que esperar quando formos tocar em Londres... O Jackie do 1190's disse que quando ele quer impressionar alguém ele diz que conhece o povo do CSS... hahaha, acho foda. Acho que o Jackie deve ser meio Carlinhos, parece meio o mesmo humor. E eu estou TÃO feliz de não estar mais no Brasil. Hoje eu percebi, eu não moro mais no Brasil. Eu não moro em lugar nenhum, na verdade. Não tenho casa em lugar nenhum ainda, Williamsburg, me aguarde. Deus, me dê um Social Security? Obrigado.

Tuesday, August 08, 2006

Dois dias de folga em São Francisco. Que mais eu podia querer? Relamente, eu envelheci. Ontem estávamos em Portland, foi um dia incrível. Chegamos no lugar do show e a Peaches estava lá. Trutamos pencas, trocamos telefone, ela nos convidou pra discotecar na festa do cara do Gossip (Nathan is a HUGE fan of yours!) depois dos nossos shows. Ela ia tocar na mesma hora que a gente. Depois ela nos pagou um café, nos convidou pra tocar com ela na europa mais pro fim do ano. E não, não foi um sonho.
Depois fomos na loja da Apple, comprei um hd firewire de 250 gigas por 160 dólares, viva o Oregon que não tem imposto. Almoçamos num lugar incrível, comi um meat loaf que era a coisa mais deliicosa que eu comi nos últimos dias.
Mesmo com tudo isso eu não consegui ficar de bom humor. Desde Vancouver eu não consigo por uma gota de álcool na boca. Eu bebi TANTO lá, tipo oito doses de Jagermeister. Pra que? Pra vomitar tudo no lobby do hotel, sair pela saída de incêndio numa momento sonâmbulo, pegar um táxi e dar a volta no quarteirão e perder meu chapéu. Deprimi. Foi horrível, eu estava praticamente em coma alcoólico e me lembro de tudo mas não conseguia agir normalmente. Enfim.
Dois dias de folga em São Francisco é tudo o que eu pedi pra G-zuzinho.
Hoje estávamos passeando pela Macys e o Edu virou e falou "Por acaso parece que você está trabalhando?" e eu "Claro que não". Mas acontece que estamos trabalhando. Isso me dá uma sensação de gratidão tão grande...
Super Danka G-zuzinho! Quem sabe meu humor melhora. Ah, acho que já melhorou.
Ainda mais depois de acordar e ter um presente pra mim na geladeira do ônibus: "Um tal de Michael que é obcecado por você mandou te entregar isso depois do show."
Thank you, Michael!

Thursday, August 03, 2006


E já que eu estou falando dos mortos, você também é amigo da Arrôta? Aquela que ia no Ácido Plástico, no Retrô, sabe, que tinha a cara tatuada? Uma panque bem panque. Diz que depois de um período hippie vendendo maricas de durepoxi na esquina da Augusta com a Lorena ela está pra fazer um revival da banda dela, a B.U.C.E.T.A.P.E.L.U.D.A., que tinha aquela baixista super panque, a Vômita. Elas tipo andaram brigadas por anos porque uma dizia que a outra tinha virado playboy, essas coisas que panques de verdade dizem. Essa nova versão do B.U.C.E.T.A.P.E.L.U.D.A. vai se chamar Dercy Gonçalves, com grandes chances da Dercy em si participar dos shows fazendo coveres do Ratos de Porão meio soniquiutiquêsticas.
Vai ser um bafo, não é mesmo?

Thank you Little G-Zuz. É o seguinte, vejam bem. Essa tour acaba dia 12 de agosto em San Diego. Acaba o show, vou direto pra LA. No dia seguinte, muito cedo começamos a filmar o novo clipe do CSS. Lá pelas sete da noite eu vou pro LAX e pego um vôo pra Paris. Fico lá de férias e lua de mel até o dia 30. Dia 31 de agosto vou encontrar com as minas em Londres e temos quinze shows, Reino Unido, Holanda e Bélgica. Daí dia 12 setembro vamos pra Miami pra fazer a tour com o Ladytron. Uns vinte e seis shows. Depois tem um puta festival em Las Vegas, depois tem o CMJ em NY. Aliás, estreamos na parada do CMJ na nona posição. Ui. Depois voltamos pra europa e acabamos a segunda tour como headliners dia 2 de dezembro. Dai eu vou pro Brasil. Encontrar com quem eu gosto.
Thank you Little G-Zuz.
Como dizia uma música daquela banda Vera Fisher, eu ganhei no bingo.
Ontem tocamos em Calgary, aqui no Canadá. Tipo uma platéia meio skatista playboy (ui, sai lembrança ruim, sai lembrança ruim) mas que foi bem bem bem receptiva. Vendemos pencas de novo, estamos muito ricos de mercha. Depois nego vem perguntar porque a camiseta custa 35 reais... eu tenho que fazer a feira, meu filho. E olha que aqui a gente ta vendendo por vinte dólares, faça as contas. Calgary fica no meio do nada. Nem lembro mais onde estávamos, será que fomos direto do Pitchfork pra lá? Preciso muito começar a fazer um diário pra lembrar. Enfim, pra chegar em Calgary foram 23 horas de viagem. De Calgary até aqui onde estamos, Vancouver, foram treze horas. Hoje é day off e essa é a semana do orgulho gay, a cidade está um pavor, tá cheio de sapatão LWord wannabe
nas ruas passeando com seus bebês de proveta e bichas de regata e havaiana com cara de quem está fazendo alguma coisa. O show é só amanhã e já está sold out faz mais de três semanas, a dona do lugar ligou toda feliz dizendo que vai nos levar pra jantar de tão agradecida que está. Já mandamos avisar que queremos sushi.
Faz alguns dias que nem tiro foto, preguiça. Fora que meu computador está lotado e até eu comprar meu proBook novo, vou ficar sussa.
Dia 13 antes de embarcar pra Paris tenho que filmar minhas partes no novo clipe do CSS que vamos fazer em LA. Estamos regravando uma nova versão de Alala, da música. É o próximo single, vai ser mais pesada, como fazemos ao vivo. E o clipe vai ser dessa nova versão. Estamos torcendo pra que a Cat esteja dísponivel pra fazer.

Wednesday, August 02, 2006


Odeio.

Estamos em Montana, tenho certeza que tem ursos andando na rua lá embaixo. Só saio daqui pro ônibus.

Saturday, July 29, 2006

Eu ia por mais fotos aqui mas resolvi por no meu Flickr.
Mais fácil.
Minha goma.



Friday, July 28, 2006


A bunch of young brazilian women and one gay man.
http://arts.guardian.co.uk/features/story/0,,1831472,00.html


Cuenda. E o Gordo de Tetinhas que usa Tiara ficou famoso no Reino Unido!
Gordo de Tetinhas que usa Tiara, fique feliz, seus dez minutos de fama já estão cruzando o Atlântico.
Tá com fome?


Bem vindo ao Texas. Houston foi meia boca, Austin foi o bicho e hoje estamos em Denton. Tipo parece que a qualquer momento as larvas extra terrestres vão nos atacar e eu juro que não vi nenhum mexicano aqui. Aliás, e essa pimenta? Deuzulaivre.
Já estamos na segunda metade da tour e está tudo tranquilo. Eu estou super apegado ao meu cafofo, já roubei dois travesseiros bons nuns hotéis por aí, que coisa feia, não? Tsc. E estou super viciado no SIMS 2 do PSP. Meu Sim é meio fruta, ele dá uns catos no delegado da cidade... bem.
Estivemos em New Orleans e foi o show mais miado. Em compensação teve uma maratona de fãs de Baton Rouge que compareceu em peso. Levaram até uma plaquinha, LOVEFOXXX IS 2 SEXY! Fofos.

New Orleans, show me your Katrina!

Luluca Lindoca soltou isso no meio do show. Ei, isso foi inapropriado, eu disse. E eu fiquei bem bêbado, muitas Coronas. Coronas geladas e ar condicionado... porque nessa terra está fazendo um calor desgraçado, a California está tendo blecautes por conta dos condicionadores de ar.






Wednesday, July 26, 2006

Agora eu começo a entender porque tem tanto argentino e tanto playboy artista plástico de meia pataca putinho com a gente.
http://musica.uol.com.br/entrevistas/2006/07/24/ult3838u115.jhtm

Do Hugo Burnham, baterista do Gang of Four, em entrevista pro UOL Música.

UOL - Você conhece música brasileira?

HB - Uma banda brasileira tocou em Boston na semana passada, alguns alunos estavam comentando na sexta-feira (21), mas não me lembro do nome.

UOL - Cansei de Ser Sexy (CSS)?

HB - Sim! As pessoas adoraram. Meus alunos que foram ver falaram que eles são ótimos. Estou muito animado com a viagem. As viagens desta vez estão muito melhores. Fomos ao Japão, vamos ao Brasil, tudo que não fizemos da primeira vez.


Poizé, poizé. Avua, urubu rei.

Friday, July 21, 2006

Ontem tocamos aqui em NY, no Warsaw, em Williamsburg. Passamos a tarde tirando fotos pro Guardian, demos entrevista pra Sophie, que é uma maluca das boas. Anteontem na nossa festa falida ela bebeu dois drinks fortes e dançou até Macarena quando a Luiza Sá discotecou Banho de Chuca da Vanessa da Matta. Daí pegamos um táxi lá perto do pier 16 e queríamos ir pra Williamsburg. O taxista era um indiano desses bem desgraçados, não sabia o caminho e quando chegou do outro lado do Brooklyn falou "You know, I'm late, you better get down and catch the bus". Ah, claro, filhodaputa. Descemos e nem pagamos, ele ficou lá gritando "WHERE'S MY MONEY?". A Ira ficou com medo foi lá e pagou, burra, eu não ia pagar nem fodendo. Ainda gritei com ele e ele ficou bem quieto. Odeio. Daí estávamos na Bedford Ave. que cruza o Brkln de um lado até o outro e fomos andando, esperando passar um táxi. Pegamos um daqueles que nem parece ser um táxi e por dezessete dólares o mexicano nos levou pra Driggs Ave. O Warsaw fica no centro de cultura polonesa, um puta salão tipo a União Fraterna em SP. O som ficou incrível, comemos comidas típicas polonesas, tomamos cerveja polonesa e meu fígado resolveu gritar.
O show foi incrível, mr. JP estava lá (o dono da SubPop, nosso patrão) e ele ficou atônito, foi o primeiro show que ele viu. Carly também estava lá, foi foda. Todd, os Spankrocks... foi muito bom. Depois do show eu vi o Bruno Saito da Folha, a Juliana, tinha bastante brasileiro lá.
Enfim. Eu passei muito mal depois do show e vim pro hotel vomitar e dormir.
Estamos indo pra Filadelfia, terra do Diplo. Ou melhor, do Uéslei.


Show do Bonde ontem no Warsaw

Aliás, viva o Bonde. Marinão, Gorky e Pedro, puta que pariu. Essa tour não podia estar mais divertida... vou morrer de saudades quando acabar.